O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva disse a empresários brasileiros e alemães em um evento fechado em Berlim, Alemanha, que a presidente Dilma Rousseff “não está de passagem no cargo e veio para ficar”. A afirmação é uma forma de refutar qualquer possibilidade de concorrer nas eleições do ano que vem devido à queda de popularidade de sua sucessora com a piora da economia e as seguidas manifestações populares.
Segundo fonte ouvida pelo Estado de Minas presente na cerimônia reservada a pouco mais de 50 pessoas, organizada pela Bundesverband der Deutschen Industrie (órgão similar à Confederação Nacional da Indústria – CNI) em comemoração ao Ano do Brasil na Alemanha, quando questionado pela apresentadora alemã Dunja Hayali sobre o porquê das manifestações no país se, segundo ele, a economia segue tão bem, o ex-presidente admitiu que pode ter cometido falhas durante seus mandatos. Em uma mea-culpa, ele disse que pode ter cometido erros durante seu governo que contribuíram para as manifestações. Segundo o ex-presidente, é preciso aumentar os recursos para saúde, educação e transporte público. Mas Lula classificou como positiva a reação de Dilma aos protestos.
Em viagem à Europa depois de passar pela África, ontem Lula visitou Leipzig, a 190km de Berlim, para dar uma palestra no WorldSkills, a maior feira profissional do mundo, similar às Olimpíadas do Conhecimento, que reúne estudantes do ensino técnico de 52 países. Por cerca de 15 minutos, o ex-presidente fez a defesa do governo Dilma, comparando, entre outros, o número de escolas técnicas criadas desde seu primeiro mandato. “Sou garoto-propaganda dos cursos profissionalizantes. Não cobro R$ 1 por isso”, disse Lula depois de brincar que se tivesse participado da competição teria conquistado pelo menos a medalha de bronze.
Na saída, ao se juntar aos convidados da CNI para fazer uma foto, Lula não gostou da brincadeira do deputado federal da base aliada Ronaldo Fonseca (PR-DF), que disse para que todos ouvissem que em pouco tempo o povo voltaria a cantar Lula lá, hino das campanhas presidenciais do então candidato petista. De prontidão, Lula disse: “Não brinca com isso. Não brinca com isso”. E fechou a cara.
Diretamente com os jornalistas, o ex-presidente não quis falar sobre as manifestações, ficando somente no discurso elogioso ao evento e ao governo brasileiro.
O jornalista viajou a convite da CNI
Segundo fonte ouvida pelo Estado de Minas presente na cerimônia reservada a pouco mais de 50 pessoas, organizada pela Bundesverband der Deutschen Industrie (órgão similar à Confederação Nacional da Indústria – CNI) em comemoração ao Ano do Brasil na Alemanha, quando questionado pela apresentadora alemã Dunja Hayali sobre o porquê das manifestações no país se, segundo ele, a economia segue tão bem, o ex-presidente admitiu que pode ter cometido falhas durante seus mandatos. Em uma mea-culpa, ele disse que pode ter cometido erros durante seu governo que contribuíram para as manifestações. Segundo o ex-presidente, é preciso aumentar os recursos para saúde, educação e transporte público. Mas Lula classificou como positiva a reação de Dilma aos protestos.
Em viagem à Europa depois de passar pela África, ontem Lula visitou Leipzig, a 190km de Berlim, para dar uma palestra no WorldSkills, a maior feira profissional do mundo, similar às Olimpíadas do Conhecimento, que reúne estudantes do ensino técnico de 52 países. Por cerca de 15 minutos, o ex-presidente fez a defesa do governo Dilma, comparando, entre outros, o número de escolas técnicas criadas desde seu primeiro mandato. “Sou garoto-propaganda dos cursos profissionalizantes. Não cobro R$ 1 por isso”, disse Lula depois de brincar que se tivesse participado da competição teria conquistado pelo menos a medalha de bronze.
Na saída, ao se juntar aos convidados da CNI para fazer uma foto, Lula não gostou da brincadeira do deputado federal da base aliada Ronaldo Fonseca (PR-DF), que disse para que todos ouvissem que em pouco tempo o povo voltaria a cantar Lula lá, hino das campanhas presidenciais do então candidato petista. De prontidão, Lula disse: “Não brinca com isso. Não brinca com isso”. E fechou a cara.
Diretamente com os jornalistas, o ex-presidente não quis falar sobre as manifestações, ficando somente no discurso elogioso ao evento e ao governo brasileiro.
O jornalista viajou a convite da CNI