Para Chinaglia, ainda dá para acreditar em um plebiscito válido para 2014. "Há quem analise, mas me refiro a muitas análises, que o fato do TSE ter definido 70 dias (prazo para a operação logística do plebiscito), isso praticamente tira as chances (de as mudanças valerem para 2014), agora a orientação do governo é que o 'praticamente' não é 'totalmente', então vamos trabalhar pra ver se dá tempo", disse o deputado, após reunião da coordenação da bancada do PT na Câmara com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
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PT vai continuar trabalhando por rapidez no plebiscito da reforma políticaCardozo reafirma posição do governo sobre reformaTemer recua e diz que governo quer reforma em 2014Líder do governo é hostilizado por policiais que protestam na CâmaraCongresso planeja reforma política paralela à proposta do governoEm nota, Dilma Rousseff desmente mudanças em ministériosQuestionado sobre a proposta de reforma política defendida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Chinaglia respondeu: "Primeiro vai haver o plebiscito e uma das consultas vai ser, digamos, do próprio sistema de votação. A proposta da OAB é uma das (propostas). A pergunta do plebiscito não pode se dirigir para uma ou outra proposta, seja de quem for, ela tem de abrir a possibilidade para várias propostas e, a partir daí, na minha opinião, a gente tem de ouvir, sim, a OAB, como outras entidades."
A OAB está coletando assinaturas no País para a defesa de um anteprojeto de lei de iniciativa popular que leve a uma reforma política. Entre as propostas do projeto estão a votação em dois turnos para vereadores, deputados estaduais e federais e uma maior liberdade no uso da internet pelas campanhas.