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Onda de protestos não beneficiará nenhum partido, diz FHC Protestos podem promover mudanças na direção do PTProtestos nas ruas podem antecipar minirreforma ministerialMobilização das ruas mostra a força das redes sociaisProtestos chegam à festa literária, em ParatyEm Recife, os rodoviários decidiram, em assembleia realizada na noite de ontem, por unanimidade, continuar com a greve, inclusive neste fim de semana. No sexto dia da paralisação, ontem, houve novo confronto entre trabalhadores, usuários e polícia no Terminal da Macaxeira. A possibilidade de normalização foi votada pela categoria, mas não foi acatada. A classe informou que só voltará a discutir o término da paralisação na segunda-feira se a classe patronal assinar uma ata e registrá-la no Ministério do Trabalho informando que não haverá demissão dos trabalhadores que participaram da greve, tampouco desconto nos salários pelos cinco dias de paralisação.
Na Região Nordeste, índios de sete etnias interditaram durante a tarde de ontem a Estrada de Ferro Carajás, importante via de escoamento de minério de ferro da Vale para o porto de São Luís. O grupo ocupava havia 10 dias a sede do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) no Maranhão, em protesto por melhorias no atendimento médico. Como não foi atendido, transferiu a ocupação para a estrada de ferro.
Redução Embora os protestos continuem no centro da agenda política e social, o número de participantes tem diminuído consideravelmente. Em Brasília, no início da noite de ontem, poucas dezenas de pessoas entoavam um "Fora, Dilma", diante do Palácio do Planalto, número bem inferior aos 35 mil manifestantes mobilizados em frente ao Congresso Nacional, em 20 de junho. O maior ato previso para o fim de semana, em São Paulo, contra a Usina de Belo Monte, tem pouco mais de 400 participantes confirmados no Facebook.