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Estrangeiros não vão ocupar vagas de médicos brasileiros, diz DilmaMédicos e prefeitos em lados opostos por causa do Programa Mais MédicosDilma disse que não vai aceitar profissionais de países onde a proporção de médicos por habitante seja menor do que a no Brasil. "Fora isso, estamos abertos a receber médicos de qualquer país, desde que o profissional seja capacitado, com registro para atuar nos países onde se formaram, com experiência em atenção básica e com conhecimento do português", disse.
Ainda sobre a contratação de estrangeiros, a presidente ressaltou o caráter emergencial da medida e prometeu investimento em equipamentos e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Este ano, segundo anunciou, serão R$ 7,4 bilhões. Em 2014, R$ 5,5 bilhões em novas unidades. Para resolver o déficit de médicos, a intenção do governo é criar mais seis mil vagas em cursos de medicina até o final do ano que vem.
O 'Pacto Nacional pela Saúde - Mais Hospitais e Unidades de Saúde, Mais Médicos e Mais Formação' será lançado às 15 horas em cerimônia no Palácio do Planalto. Os ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Aloizio Mercadante, estarão no evento. Os objetivos da ação, segundo o governo, são melhorar o atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a formação do médico brasileiro. No entanto, apesar da resistência dos médicos brasileiros, o governo mantém no plano o recrutamento de profissionais estrangeiros.
A medida atende a reivindicação da Frente Nacional dos Prefeitos e será uma solução para os municípios. A mão de obra será toda financiada pelo governo federal, e a estimativa é de que as prefeituras economizem R$ 1,2 bilhão por ano quando o programa estiver funcionando.