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Fim do voto secreto chega ao plenário da Assembleia de MinasComissão da Assembleia de Minas aprova o fim do voto secreto na CasaVoto aberto para cassação de mandatos foi para a geladeira do CongressoCCJ derruba voto secreto para o comando do SenadoAssembleia de São Paulo aprova venda de licença-prêmioDeputados aprovam fim do voto secreto na Assembleia de MinasAlém deles, os parlamentares tinham o voto mantido sob sigilo e passam a abrir as votações de vetos do Executivo a projetos aprovados no Legislativo, de escolha dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, de membros de conselhos do governo, de interventor em municípios e de titulares de cargos da administração pública. Apesar de algumas resistências, de quem entende que o anonimato pode servir como uma proteção à independência dos poderes, evitando influências do Executivo, houve consenso no sentido de que o eleitor tem o direito de saber como votou o deputado que ele elegeu.
Gerou discussão, mas foi incluída emenda da oposição que torna nominais todas as votações, exceto as de requerimentos. Ou seja, os deputados terão de estar presentes e opinar via painel eletrônico, ficando proibidas as chamadas votações simbólicas, nas quais muitas vezes projetos de lei são aprovados mesmo com número insuficiente de parlamentares no plenário.
O líder do governo, deputado Bonifácio Mourão (PSDB), trabalhou ontem a mobilização da base para aprovar a PEC que abre os votos hoje, já pela manhã. “Tudo indica que vamos aprovar. Teremos o quórum qualificado. Base e oposição estão firmes no propósito de aprovar não só o voto aberto, como também o nominal”, afirmou. De acordo com Mourão, a reunião de ontem foi para encerrar a discussão de outro projeto de lei, que trata de regras de ICMS.
Fim da reeleição
Também está na pauta a proposta de emenda à Constituição que acaba com a reeleição para os integrantes da Mesa Diretora da Assembleia. O texto foi assinado por 71 deputados estaduais. Os últimos três presidentes da Casa comandaram o Legislativo por dois biênios: Mauri Torres (PSDB), Alberto Pinto Coelho (PP) e o atual, Dinis Pinheiro (PSDB).
Outro projeto que os parlamentares podem votar é o que modifica um empréstimo de US$ 300 milhões pedido no ano passado. O Executivo quer incluir os bancos nacionais – a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – entre os possíveis financiadores. Inicialmente a verba viria da Corporação Andina de Fomento. O projeto muda também o valor da operação para R$ 600 milhões.