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Estado de Minas

Mercadante defende 75% de royalties do petróleo para educação e 25% para saúde

O ministro da Educação esteve reunido, nesta terça-feira, com líderes da base do governo no Câmra


postado em 09/07/2013 12:24

Mercadante disse que o governo tem a preocupação de que mudanças possam judicializar o tema dos royalties(foto: Antonio Cruz/ABR )
Mercadante disse que o governo tem a preocupação de que mudanças possam judicializar o tema dos royalties (foto: Antonio Cruz/ABR )
Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu nesta terça-feira durante reunião de líderes da base do governo na Câmara, a manutenção do texto do projeto de lei aprovado pelo Senado que trata da destinação de 75% dos recursos dos royalties do petróleo e dos rendimentos do Fundo Social à educação e 25% à saúde.

De acordo com o ministro, parte da proposta aprovada inicialmente pelos deputados poderia provocar questionamentos judiciais e dificultar o repasse de recursos para a educação e para saúde. “A preocupação que o governo trouxe é não fazer mudanças que possam judicializar o tema dos royalties. Ou seja, não interessa mais a ninguém, imagino, que terminemos todo esse processo de votação com mais um projeto no Supremo Tribunal Federal”, pontou Mercadante.

Segundo ele, um dispositivo aprovado pela Câmara prevê que o repasse dos recursos dos royalties atinja também contratos já assinados por estados e municípios produtores, o que pode “judicializar” a proposta. “Como entendemos que é retroativo e a Ordem dos Advogados do Brasil fez um alerta dizendo que essa mudança da Câmara poderia judicializar novamente a discussão dos royalties, senti, da parte de todos os líderes na reunião hoje que eles não correrão esse risco. Vai evitar a judicialização e não haverá alterações para trás em estados e municípios [produtores]. Essa foi a grande convergência”, disse Mercadante.

O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), disse que a proposta deve ser votada de hoje para esta quarta-feira. “Vamos evitar a judicialização. Na hora que judicializa, para tudo. Até amanhã, vamos buscar um consenso”, frisou.


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