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Dilma anuncia liberação de R$ 3 bilhões para custeio dos municípios Marcha de Prefeitos busca a 'melhor política', diz DilmaDilma fala a prefeitos em acelerar obras onde houve secaDilma tem telefone criptografado, diz BernardoGoverno federal abre o cofre para os municípiosMaior reivindicação dos prefeitos foi atendida, diz IdeliAlguns prefeitos lembraram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já recorreu a um instrumento chamado Auxílio Financeiro aos Municípios (AFM) para anunciar recursos como os que foram prometidos nesta quarta por Dilma.
Minha Casa
A presidente reconheceu, durante o evento, que existem atrasos nos municípios menores com relação ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). "Tiveram atrasos porque a gestão do processo dos municípios menores de 50 mil habitantes no Minha Casa Minha Vida não era a mesma para os municípios acima de 50 mil. Nós tomamos a decisão de tratar essa reivindicação que os prefeitos sempre trouxeram há anos", disse.
Segundo ela, a partir de agora, todos os municípios abaixo de 50 mil habitantes poderão acessar o programa MCMV e oferecer à população da cidade a realização do sonho de aquisição da casa própria. Em seguida, ela disse que o governo está passando para a Caixa e para o Banco do Brasil a execução do programa, o que provocou a manifestação dos prefeitos presentes que gritaram: "A Caixa não".
Custeio
Dilma afirmou também que destacou que é importante garantir de onde sairão os recursos para bancar os investimentos em saúde e educação. "O Brasil precisa de mais educação. Mais educação significa mais recursos. Mais recursos nós temos de tirar de onde tem. E onde tem mais recursos são os royalties. Tem de se dizer de onde saem os recursos. Temos de ter essa prática. Quando nós quisermos ampliar, temos duas formas para ampliar investimentos e custeio: nós não temos de onde tirar a não ser da arrecadação. E arrecadação ou é imposto ou é preço público", disse Dilma.
"Por isso é importante que nós façamos um pacto pela verdade proposto pelo Ziulkoski (Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional de Municípios). Que nesse País façamos uma discussão correta sobre o que significa elevar para 10% do PIB o gasto com saúde, de onde sai (o dinheiro). Não adianta nós empurrarmos uns com os outros", afirmou.