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Congresso corre o risco de não tirar as semanas de folgaCongresso altera norma de tramitação de vetos presidenciais Parlamentares aproveitam julho para viajar e publicam fotos em redes sociaisCongresso põe pauta das ruas de molho e entra em recessoPautas 'leves' dão o tom da semana no CongressoAlém da expectativa de plenários vazios, a avaliação nos corredores do Congresso é de que, depois do fracasso na Câmara na votação dos royalties e, no Senado, do projeto que altera as regras para suplência, o melhor é aguardar o recesso e esperar que o descanso traga novos ares e a possibilidade de acordos. Por isso, a agenda nos plenários deve estar esvaziada. Ainda assim, segundo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a ideia é ter sessão deliberativa amanhã e depois e tentar concluir os temas em que houver acordo. Mas o próprio líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), reconhece que nesta semana será difícil colocar em pauta projetos mais complexos. “As votações vão depender do quórum. Se tiver, votamos projetos de relevância”, afirmou.
Um dos projetos que estão na fila, dependente de acordo, é o marco civil da internet. Relatado pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ), ele é tido como prioritário pelo governo, depois das denúncias de espionagem norte-americana no Brasil, mas ainda encontra muitas divergências no Congresso Nacional. “Não é razoável que, diante das gravíssimas denúncias de invasão da privacidade de brasileiros, o marco civil continue parado na Câmara. É hora de votar”, defende Molon. Ele mandou ofício para os gabinetes de todos os líderes partidários, colocando-se à disposição para explicar o texto e tentar costurar acordo. Disso dependerá a votação da matéria.