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Dilma diz que combate ao terrorismo não justifica espionagemSenador nega que PR queira abandonar base de DilmaMercosul deve 'coibir' novos casos de espionagem, diz DilmaEm 22 de junho, o Paraguai foi suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que reúne 12 nações, porque os líderes regionais concluíram que o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo rompeu com a ordem democrática. Os paraguaios negaram irregularidades e, desde então, tentam a reintegração aos grupos.
No dia 12, durante a Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai, Dilma, Mujica, Cristina Kirchner e Maduro concordaram com a reintegração do Paraguai a partir do dia 15 de agosto – data da posse de Cartes.
Em comunicado divulgado há três dias, Cartes ressaltou que há as “melhores relações bilaterais possíveis” com as nações com as quais o Paraguai “mantém relações diplomáticas”. Anteriormente, o presidente eleito condiciou o retorno do Paraguai ao Mercosul desde que o país assumisse a presidência pro tempore (temporária) do bloco.
Porém, o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, descartou a hipótese alegando que a presidência temporária seguia o critério de ordem alfabética e que o Paraguai ainda estava suspenso, por isso a Venezuela, assumiu o comando temporário do bloco. Cartes, por sua vez, reiterou não reconhecer o ingresso da Venezuela no Mercosul.