Vinte e um dos 853 prefeitos eleitos no ano passado tiveram seus mandatos cassados em segunda instância pela corte do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). Os números já superam em quase três vezes os casos após o pleito de de 2008, quando oito eleitos perderam seus cargos por problemas com a Justiça Eleitoral mineira, e já se aproximam do total de 29 prefeitos cassados por motivos diversos, sendo a maioria por atos de improbidade administrativa.
Este ano quatro municípios já elegeram novos chefes do Executivo em consequência da cassação dos eleitos em 2012. Os eleitores de Diamantina, Cachoeira Dourada, Biquinhas e São João do Paraíso voltaram às urnas em abril, seis meses depois da disputa de 2012. O número de afastados pode ser maior, já que ainda tramitam no TRE-MG outros 15 processos de perda de mandato.
Somente nos últimos 30 dias, seis já perderam seus cargos. A cassação mais recente foi por unanimidade: o prefeito reeleito de São Bento Abade, município com cerca de 4 mil eleitores, no Sul de Minas, Reinaldo Vilela Paranaíba Filho (PTB), por abuso de poder nas eleições de 2012. Segundo o relator do processo no TRE-MG, desembargador Wander Marotta, as provas das irregularidades foram robustas. “Tendo sido demonstrado o abuso na realização de inauguração de obra pública, bem como na proposital confusão entre a publicidade institucional e a propaganda eleitoral”. Também foi cassado este mês o prefeito eleito de Machacalis (Vale do Mucuri), Silvânio Barbosa de Souza (PTB), por compra de votos. Além da cassação, ele foi multado e declarado inelegível por oito anos.
Onde o prefeito perdeu o mandato
» Diamantina
» Cachoeira Dourada
» Biquinhas
» Sâo João do Paraíso
» Santa Helena de Minas
» Olaria
» Santana dos Cataguases
» Vermelho Novo
» Espinosa
» Rio Pardo de Minas
» Mathias Lobato
» São Bento do Abade
» Montezuma
» Água Boa
» Machalis
» Juvenília
» Corinto
» São Francisco
» Arcos
» Senhora do Porto
» Paraisópolis
Novas disputas devem ocorrer ainda este ano para o lugar dos afastados que foram eleitos com mais de 50% dos votos das urnas. Nesse período, os municípios são governados pelos presidentes das câmaras municipais. As datas ainda não estão definidas, mas serão realizadas eleições extemporâneas em 11 cidades: Santa Helena de Minas, Olaria, Santana dos Cataguases, Vermelho Novo, Espinosa, Rio Pardo de
Este ano quatro municípios já elegeram novos chefes do Executivo em consequência da cassação dos eleitos em 2012. Os eleitores de Diamantina, Cachoeira Dourada, Biquinhas e São João do Paraíso voltaram às urnas em abril, seis meses depois da disputa de 2012. O número de afastados pode ser maior, já que ainda tramitam no TRE-MG outros 15 processos de perda de mandato.
Somente nos últimos 30 dias, seis já perderam seus cargos. A cassação mais recente foi por unanimidade: o prefeito reeleito de São Bento Abade, município com cerca de 4 mil eleitores, no Sul de Minas, Reinaldo Vilela Paranaíba Filho (PTB), por abuso de poder nas eleições de 2012. Segundo o relator do processo no TRE-MG, desembargador Wander Marotta, as provas das irregularidades foram robustas. “Tendo sido demonstrado o abuso na realização de inauguração de obra pública, bem como na proposital confusão entre a publicidade institucional e a propaganda eleitoral”. Também foi cassado este mês o prefeito eleito de Machacalis (Vale do Mucuri), Silvânio Barbosa de Souza (PTB), por compra de votos. Além da cassação, ele foi multado e declarado inelegível por oito anos.
Onde o prefeito perdeu o mandato
» Diamantina
» Cachoeira Dourada
» Biquinhas
» Sâo João do Paraíso
» Santa Helena de Minas
» Olaria
» Santana dos Cataguases
» Vermelho Novo
» Espinosa
» Rio Pardo de Minas
» Mathias Lobato
» São Bento do Abade
» Montezuma
» Água Boa
» Machalis
» Juvenília
» Corinto
» São Francisco
» Arcos
» Senhora do Porto
» Paraisópolis