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Dilma reza para superar desgasteAécio cria 'Rede' para ala jovem dos tucanosSenador Aécio Neves renova contrato com marqueteiro'Estou pronto para a pancadaria', afirma Aécio NevesPSDB refuta prévias e consagra candidatura de Aécio"Nós vamos estar juntos em 2014", diz Aécio sobre SerraPrévias no PSDB voltam a pautar a agenda do partidoGustavo Valadares pediu aos filiados que fiquem vigilantes e lembrou a intervenção sofrida no ano passado. Na ocasião, os mineiros decidiram em convenção apoiar a reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB), mas Kassab interferiu, a pedido de Dilma, e mandou o partido apoiar o petista Patrus Ananias. O caso foi decidido na Justiça. O racha se repete. Do outro lado, com o presidente estadual Paulo Simão, estão os deputados estaduais Fábio Cherem e Hélio Gomes e os federais Geraldo Thadeu, Ademir Camilo, Diego Andrade e Walter Tosta. Marcos Montes estaria indeciso.
Ofício
Por sugestão do secretário de Desenvolvimento Social, o deputado estadual Cássio Soares, o grupo vai encaminhar um ofício a Kassab, uma espécie de ultimato pedindo que o dirigente garanta que quem vai decidir os rumos do PSD mineiro no estado será o diretório estadual, mesmo comandado por um dilmista. Segundo dizem os insatisfeitos, qualquer que seja a decisão em convenção, eles vão cumprir. Aos filiados, Duarte Bechir afirmou que, com uma decisão imposta, o que querem do partido é o tempo de televisão. “Essa reunião é para mostrarmos que, em vez de simplesmente levantar em debandada, queremos ser ouvidos”, afirmou.
Alexandre Silveira, que é secretário-geral do partido no estado, também garantiu seguir a vontade da maioria da legenda. O secretário disse ter se reunido com Kassab depois da recente queda na aprovação de Dilma nas pesquisas de opinião, e no encontro entendeu que as articulações foram zeradas. Segundo diz, o presidente nacional estaria “reflexivo” sobre o apoio ou não a Dilma.
Apesar de, às claras, o discurso ser contra o autoritarismo no partido, a ala próxima do PSDB quer a legenda com uma eventual candidatura de Aécio Neves à Presidência e apoiar o nome que o Palácio da Liberdade lançar para a sucessão do governador Antonio Anastasia (PSDB). Se não conseguirem isso, devem migrar para outra legenda, que inicialmente seria o MD (que pode vir de uma fusão entre PPS e PMN).
Com ou sem fusão
Em encontro realizado nesse fim de semana, o PMN mineiro rejeitou a fusão com o PPS – formando o Movimento Democrático (MD). A decisão será levada pelo presidente do PMN, Carlos Alberto Pereira, à reunião da Executiva Nacional da legenda, marcada para o próximo dia 28, em São Paulo. “Não temos força para impedir a fusão, que será tratada nacionalmente, mas há uma disposição em cada diretório estadual de se manifestar”, afirmou ontem Carlos Alberto. A fusão entre as duas legendas já foi realizada, mas ainda falta ser homologada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que só será feito depois do encontro deste mês.