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Para Dilma, investimentos em transporte vieram com LulaDilma elogia vontade política em parceria de metrô no CearáDilma anuncia R$ 8 bilhões para mobilidade urbana em São PauloDilma anuncia liberação de dinheiro para mobilidade urbana em São Paulo Pesquisa aponta que Dilma venceria em 2014, mas perderia para Lula População excluída é prioridade do governo, afirma DilmaSegundo a presidenta, além do impacto direto no sistema de transporte público, a ampliação do metrô melhora as condições de trabalho das pessoas que utilizam o serviço. “As pessoas passam muito tempo dentro de um ônibus, de um transporte. Quando se faz um projeto como esse, estamos dando qualidade de trabalho, porque a pessoa terá melhores condições para enfrentar um dia de trabalho e ao voltar terá acesso ao seu lazer e ao seu descanso mais cedo”, disse.
Dilma voltou a criticar a falta de investimentos em transporte público e mobilidade urbana nas décadas de 1980 e 1990 e disse que não havia aplicação de recursos no setor por falta de vontade política. “Naquele momento umas das avaliações era que metrô era coisa de rico, que um país pobre não devia fazer metrô, como se fosse possível que um país em acelerada urbanização e concentrando cada vez mais a população prescindisse de metrô”, avaliou.
“Antes de nós, poucos investimentos foram feitos em transporte coletivo. Era convencionado que transporte coletivo era responsabilidade de estados e municípios e que governo federal não tinha que pôr dinheiro. Mas transporte público é um problema dos brasileiros”, acrescentou. Segundo Dilma, o governo está investindo R$ 89 bilhões em 192 obras de mobilidade em 100 cidades de médio e grande porte, que incluem metrôs, corredores de ônibus, BRTs e VLTs.
Durante a cerimônia, Dilma também assinou a ordem de serviço para dar início às obras do primeiro trecho do Cinturão das Águas, para assegurar o abastecimento de água da região do Cariri. A presidenta disse que aumentar a oferta de água na região Nordeste também é uma questão de vontade política e requer ampliação dos investimentos.
“Resolver a segurança hídrica também requer vontade política. Queremos que aqui se conviva com a seca, o que significa ser capaz de impedir que os efeitos perversos dela atuem sobre a atividade produtiva e sobre a vida de cada um dos nordestinos que vivem no semiárido”.
Ainda hoje em Fortaleza, Dilma participa da formatura de três mil estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).