Leia Mais
Pesquisa aponta que Dilma venceria em 2014, mas perderia para Lula Desaprovação à gestão Dilma supera aprovação, aponta CNI/Ibope Aliados de Marina Silva querem vetar doações de bancos à RedeEvangélica, Marina Silva participa de evento católicoJornal britânico destaca baixa popularidade de DilmaApenas Marina consegue empatar com Dilma nas simulações de segundo turno pesquisadas pelo Ibope. No confronto dois a dois contra Aécio Neves (PSDB), a presidente leva 12 pontos de vantagem: 38% a 26%. A taxa de branco/nulo, porém, sobe de 19% para 24% nesse cenário, mostrando que parte dos eleitores que votariam em Marina preferem anular a votar no tucano.
Contra Eduardo Campos (PSB) ou contra o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, Dilma teria uma vantagem mais folgada do que contra Aécio. A presidente bateria o governador de Pernambuco por 39% a 19%, e venceria Barbosa por 40% a 22%, se a eleição fosse hoje. Esses foram os únicos cenários testados pelo Ibope como simulações de segundo turno.
Potencial de voto
A pesquisa confirma, na sondagem que mede o potencial de voto de cada candidato, que Marina é, hoje, a principal adversária de Dilma na corrida sucessória. O Ibope perguntou aos eleitores qual sua atitude em relação a cada um dos presidenciáveis: se votaria com certeza, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum, se não sabe ou não conhece.
Desde março, o potencial de voto de Marina cresceu de 40% para 50%. Essa é a soma dos que votariam com certeza nela (16%) com aqueles que poderiam votar (34%). Ao mesmo tempo, o potencial de Dilma caiu de 76% para 49%. Eles se equivalem, mas o voto na petista ainda é mais firme: 26% votariam nela com certeza (eram 52%), enquanto outros 23% dizem que poderiam votar.
O principal problema de Dilma é que sua rejeição mais do que dobrou em quatro meses. Em março, apenas 20% dos eleitores diziam que não votariam nela de jeito nenhum. Agora essa taxa subiu para 43% e, comparativamente, é a maior entre os cinco candidatos testados pelo Ibope.
Ao mesmo tempo, o porcentual dos que dizem que não votariam em Marina caiu de 40% para 29%. Foi a única entre os quatro presidenciáveis da oposição que viu sua taxa de rejeição cair além da margem de erro.