A presidenta Dilma Rousseff presenteará o papa Francisco com a escultura de um frade, feita pelo artista plástico paranaense João Turin, que morreu em 1949. A escultura de cobre tem 44 centímetros e retrata um religioso de meia idade, com um livro nas mãos. Dilma ficou encantada com a obra quando a viu em junho, exposta na capital paranaense. Os curadores da mostra disseram à presidenta que gostariam de que a escultura chegasse a Francisco. No último dia 15, Samuel Ferrari Lago, responsável pelo acervo de João Turin, entregou a peça ao Palácio do Planalto. Dilma entregará a escultura ao papa na próxima segunda-feira (22), quando ele chega ao Rio para participar da Jornada Mundial da Juventude.
“Não tenho dúvida de que o presente estará em boas mãos. Será um pedacinho do Paraná, do Brasil, no Museu do Vaticano. A escolha da presidenta pela escultura é a valorização dos artistas brasileiros. Isso é muito importante”, disse Lago à Agência Brasil. “A escultura é lindíssima. A presidenta, quando viu, parou e ficou admirando, quis saber todos os detalhes.”
Na escultura, o frade é representado como um homem de meia idade, levemente curvado, calvo e com uma longa barba. O religioso está com os olhos voltados para baixo e parece ler atentamente. O estilo de Turin é considerado, por alguns especialistas em arte, como paranista. O movimento paranista foi fundado por intelectuais e artistas que defendiam o resgate e a preservação da cultura regional do Paraná.
Atualmente, o acervo completo de Turin passa por um processo inédito de resgate e restauração. As obras, feitas em gesso, estão sendo fundidas em cobre. Também está em fase de restauração um catálogo produzido pelo artista entre o início e meados do século 20. Turin é considerado o principal especialista brasileiros em obras retratando animais, mas frades e jornaleiros também chamaram sua atenção.
Há obras de Turin, no Brasil e também na Europa, principalmente na França, onde viveu por dez anos. Segundo Lago, a principal característica do artista é a complexidade. O curador ressaltou que, apesar de ter vivido no período da Semana de Arte Moderna de 1922, Turin foi fiel ao seu estilo. “Ele tinha muito apreço pela figura humana e era cuidadoso”, disse Lago.
A família Lago é responsável pelo acervo de Turin desde 2011 e prepara para junho de 2014, em Curitiba, uma exposição no Museu Oscar Niemeyer, com 60 peças do artista. “A ideia é aproveitar a Copa do Mundo [de 2014], quando a cidade estará com muitos visitantes para que conheçam o trabalho de Turin”, explicou.
“Não tenho dúvida de que o presente estará em boas mãos. Será um pedacinho do Paraná, do Brasil, no Museu do Vaticano. A escolha da presidenta pela escultura é a valorização dos artistas brasileiros. Isso é muito importante”, disse Lago à Agência Brasil. “A escultura é lindíssima. A presidenta, quando viu, parou e ficou admirando, quis saber todos os detalhes.”
Na escultura, o frade é representado como um homem de meia idade, levemente curvado, calvo e com uma longa barba. O religioso está com os olhos voltados para baixo e parece ler atentamente. O estilo de Turin é considerado, por alguns especialistas em arte, como paranista. O movimento paranista foi fundado por intelectuais e artistas que defendiam o resgate e a preservação da cultura regional do Paraná.
Atualmente, o acervo completo de Turin passa por um processo inédito de resgate e restauração. As obras, feitas em gesso, estão sendo fundidas em cobre. Também está em fase de restauração um catálogo produzido pelo artista entre o início e meados do século 20. Turin é considerado o principal especialista brasileiros em obras retratando animais, mas frades e jornaleiros também chamaram sua atenção.
Há obras de Turin, no Brasil e também na Europa, principalmente na França, onde viveu por dez anos. Segundo Lago, a principal característica do artista é a complexidade. O curador ressaltou que, apesar de ter vivido no período da Semana de Arte Moderna de 1922, Turin foi fiel ao seu estilo. “Ele tinha muito apreço pela figura humana e era cuidadoso”, disse Lago.
A família Lago é responsável pelo acervo de Turin desde 2011 e prepara para junho de 2014, em Curitiba, uma exposição no Museu Oscar Niemeyer, com 60 peças do artista. “A ideia é aproveitar a Copa do Mundo [de 2014], quando a cidade estará com muitos visitantes para que conheçam o trabalho de Turin”, explicou.