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PMDB vai apresentar PEC para reduzir ministériosCâmara gasta R$ 28,4 mil com festa do PMDBPMDB quer tirar proveito do momento do País, diz CamposMas diante do cenário de dificuldades na área econômica e na política, o PMDB, diz o senador, pretende "aprimorar" a aliança com o PT. "Não temos para 2014 a menor possibilidade de lançamento de candidatura própria", afirmou.
Segundo Raupp, a inquietação da bancada do PMDB no Senado está na forma da condução política do governo. "Acho que a reforma política tem de sair imediatamente. Não temos tempo para esperar para sair em 2016, 2018, como alguns estão falando. Temos 60 dias, plebiscito talvez não dê mais por causa do tempo. Por que o Congresso não pode fazer a reforma? Tudo bem que hoje tem uma dificuldade que é a quantidade de partidos. Na Câmara são 22 lideranças partidárias, imagina 22 líderes sentados numa mesa e chegando a um consenso para aprovar uma reforma? Isso está dificultando bastante. Sou presidente de um partido, mas acho que essa quantidade de partidos existentes hoje é excessiva", afirmou.
O PMDB, diz ele, estaria disposto a se fundir com outro partido. "Já conversei com muitos partidos para fazer fusão e vou continuar falando. Mas é difícil convencer um partido que tem o fundo partidário, que tem o poder de negociar a cada eleição, nos municípios, nos Estados". Mas Raupp nega que o discurso de redução dos partidos tenha como alvo a ex-ministra Marina Silva, que tenta criar o Rede Sustentabilidade. "Eu acho que ela nem vai conseguir (criar o novo partido). Há essa ideia de que o Congresso, os partidos da base estavam querendo barrar, dificultar a criação de novos partidos para barrar o partido da Marina. Mesmo deixando como está, livremente, já não se consegue para o ano que vem porque está tendo dificuldade. Tem uma série de burocracias que ainda precisam ser vencidas".
Mensalão
Raupp considera que a possível prisão em ano eleitoral dos envolvidos no mensalão pode ter impactos positivos na disputa de 2014. Em meados de agosto, o Supremo Tribunal Federal deve começar a julgar os recursos apresentados pelos condenados. As prisões de alguns deles, incluindo petistas, podem ocorrer no ano que vem. "Pior é se não punir. Se não fizer o que tem que ser feito. Aí sim, poderia ser muito ruim. A cobrança poderia ser muito mais forte", diz o senador.