Na carta a presidente diz aos militantes que ao longo desses anos ela e os correligionários superaram "os grandes desafios de governar este País" e que agora há o desafio de atender "os anseios que surgiram nas nossas ruas". "(as manifestações) exigem de nós a aceleração e o aprofundamento das mudanças que iniciamos há dez anos. Questionam, sobretudo, os limites e os graves problemas da nossa democracia representativa. Eles querem um novo sistema político, mais transparente, mais oxigenado e mais aberto a participação popular que só a reforma política balizada pela opinião das ruas, por meio de um plebiscito, pode criar", insistiu a presidente.
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Diretório Nacional do PT discute conjuntura política; Dilma não compareceMercadante diz que 70% da população apoia o plebiscitoProjeto de plebiscito do PT camufla bandeiras do partidoPT reúne assinaturas para plebiscito antes do recessoLíderes entram em acordo sobre plebiscitoCâmara dos Deputados lança comunidade virtual para discutir reforma políticaDilma tem dia dedicado à recepção do papa FranciscoDiretório do PT rejeita moção contra VaccarezzaArticulação política continua intensa durante o recesso parlamentarRacha no PT marca reunião do Diretório Nacional em Brasília"Estamos trabalhando duro para atender as justas reivindicações que vêm das ruas", enfatizou a presidente, descrevendo os últimos encontros que teve com representantes de movimentos sociais e entidades. No final do documento, Dilma afirma que não haverá um País "efetivamente novo sem a presença transformadora do PT" e que ao lado do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e da militância petista será possível "construir um Brasil melhor, muito melhor".
Encontro no Alvorada
A presidente se reuniu por pouco mais de duas horas com os quatro ministros. O governo está preocupado com as manifestações que acontecem no Rio e quer que os preparativos assegurem que não haja imprevistos na visita do papa ao País durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Durante esse período, as Forças Armadas estarão atuando na segurança, seguindo as regras da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Isso significa que as Forças Armadas podem ser empregadas caso haja necessidade, já que a coordenação da segurança da visita está entregue ao Exército.
Na segunda-feira, Dilma chegará ao Rio de Janeiro às 15h30 para receber, às 16h, o papa na Base Aérea do Galeão. No Palácio Guanabara, ocorrerá às 17h a cerimônia oficial de chegada do Papa e, às 18h, Dilma terá um encontro privado. Às 19h, a presidente volta a Brasília.