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Ideli pede que orçamento seja debatido com populaçãoPresidente da Câmara justifica adiamento do orçamento impositivoComissão de Orçamento adia mais uma vez votação do parecer preliminar da LDOApenas 37 dos 513 deputados comparecem à Câmara no primeiro dia após recessoMinistérios da Defesa e e da Fazenda lideram os cortes no Orçamento da UniãoDilma se reúne com ministros no Planalto para tratar de cortes no OrçamentoO PLDO inclui nas ações que podem ser executadas de maneira integral, caso o projeto da lei orçamentária não seja aprovado pelo Congresso, as relativas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as contratualmente assumidas no âmbito do Orçamento de Investimento.
Mesmo no caso da execução parcial de 1/12 do valor previsto para cada órgão, a permissão para multiplicar o quantitativo resultante pelo número de meses decorridos até a sanção da lei, na prática, descarta a necessidade de aprovação do Orçamento pelo Congresso Nacional, como adverte a nota técnica.
Além disso, conforme a avaliação das consultorias, as programações podem ser modificadas - inclusive o Grupo de Natureza de Despesa (GND), sem a participação do Poder Legislativo. Apenas um decreto presidencial, segundo o projeto, será suficiente para mudar a natureza de uma despesa no Orçamento.
Um dos artigos do projeto permite ao Executivo alterar o classificador de resultado primário, que indica, por exemplo, se a programação integra o PAC ou se se é despesa obrigatória. Conforme a nota técnica, a alteração unilateral do indicador "pode redundar em redefinição das ações prioritárias ou mesmo transformar despesa discricionária em obrigatória", sem submissão à análise do Legislativo.
Transparência
O Executivo não enviou anexo específico contendo as programações que compõem as metas e prioridades a serem incorporadas à lei orçamentária de 2014. O PLDO apenas determina que as prioridades para o próximo ano correspondem às ações integrantes do PAC e do programa Brasil Sem Miséria.
Segundo a nota técnica, com a falta de indicação expressa do conteúdo dessas prioridades, "o Executivo deixa de fornecer à sociedade a devida transparência sobre as metas e prioridades para o Orçamento da União". No formato proposto, acrescenta, "as prioridades prescindem da atuação do Congresso Nacional, haja vista a grande discricionariedade conferida ao Poder Executivo". (com Agência Senado)