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Projeto propõe fim do salário integral na aposentadoria dos servidores públicos em Minas Governo federal atua para adiar leis sensíveis a sindicatosGoverno de Minas anuncia cortes e redução do número de secretariasDe acordo com o projeto elaborado pelo governo, além do desconto mensal para a previdência (o estado arca atualmente com 19% e o servidor com 11%), o funcionário que optar pela complementação vai definir o seu valor, de acordo com a projeção de aposentadoria pretendida. A contribuição patronal será no mesmo percentual do servidor, até o limite de 7,5%. Para administrar o plano, o Executivo vai criar uma entidade denominada Previdência Complementar do Estado de Minas Gerais (Prevcom-MG), vinculada à Seplag. No ato de sua criação, serão destinados R$ 20 milhões para a sua implantação.
A medida adequa o sistema previdenciário do estado ao artigo 40 da Constituição federal, que dá a prerrogativa à União, estados, Distrito Federal e municípios de instituir um regime de previdência complementar para os servidores e ainda fixar como teto o mesmo valor pago no regime geral, que é o do INSS. O plano inicial do governo é encaminhar a proposta à Assembleia Legislativa em agosto. A União e os governos de São Paulo e Rio de Janeiro já adotaram medida semelhante.
Entenda as mudanças
Como é hoje
Mensalmente são descontados no contracheque do servidor 11% a título previdenciário.
A contribuição do estado é de 19%.
A aposentadoria é integral, até o limite de R$ 25.323,51 – correspondente ao salário dos desembargadores, que é o teto no serviço público estadual.
» Como será
Continua a contribuição mensal de servidores (11%) e estado (19%).
O teto de aposentadoria será o mesmo do regime geral de previdência. Atualmente é de R$ 4.159
Quem aderir à previdência complementar vai arcar com um desconto a mais, cujo percentual será de acordo com o plano escolhido.
A contribuição do estado será no mesmo percentual do servidor, mas limitado a 7,5%.