Em busca de um palanque forte em Minas Gerais para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na campanha pela Presidência da República no ano que vem, o PSB nacional trocou nessa terça-feira o comando da legenda no estado. Sai o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e entra o deputado federal Júlio Delgado. A mexida é para tentar acabar com a crise interna que tomou conta do partido desde o rompimento com o PT nas eleições do ano passado. A nova direção tem agora menos de um ano para convencer o prefeito Marcio Lacerda a concorrer ao governo de Minas ou encontrar um nome que possa dar visibilidade à candidatura de Campos.
A substituição vinha sendo costurada há mais de um mês. A situação do PSB mineiro preocupava a direção nacional, já que o estado é o segundo colégio eleitoral do país. Por causa da forte relação com Lula, de quem foi ministro do Turismo e de Relações Institucionais, Walfrido teria dificuldades de enfrentar o PT. “Conversei com o Walfrido e ele compreendeu essa solução. Ele tem uma posição diferenciada em relação à disputa presidencial, tem um compromisso pessoal com o Lula, e nós compreendemos, mas discordamos”, afirmou o secretário nacional do PSB, Carlos Siqueira.
Na campanha pela reeleição de Lacerda em Belo Horizonte, Walfrido quase não foi visto. O então dirigente se afastou depois que, às vésperas do registro da candidatura, os petistas decidiram romper com o candidato socialista e lançar o petista Patrus Ananias como candidato de oposição. Como opções para assumir a legenda, além de Delgado, eram cotados Mario Assad e a recém-filiada Maria Elvira.
Sobre a definição de Marcio Lacerda para a disputa do ano que vem, Siqueira negou que haja pressão. Segundo ele, agora é o momento de arrumar o partido. “Não queremos atrapalhar a administração dele, isso é uma decisão exclusiva e pessoal”, afirmou.
A substituição vinha sendo costurada há mais de um mês. A situação do PSB mineiro preocupava a direção nacional, já que o estado é o segundo colégio eleitoral do país. Por causa da forte relação com Lula, de quem foi ministro do Turismo e de Relações Institucionais, Walfrido teria dificuldades de enfrentar o PT. “Conversei com o Walfrido e ele compreendeu essa solução. Ele tem uma posição diferenciada em relação à disputa presidencial, tem um compromisso pessoal com o Lula, e nós compreendemos, mas discordamos”, afirmou o secretário nacional do PSB, Carlos Siqueira.
Na campanha pela reeleição de Lacerda em Belo Horizonte, Walfrido quase não foi visto. O então dirigente se afastou depois que, às vésperas do registro da candidatura, os petistas decidiram romper com o candidato socialista e lançar o petista Patrus Ananias como candidato de oposição. Como opções para assumir a legenda, além de Delgado, eram cotados Mario Assad e a recém-filiada Maria Elvira.
Sobre a definição de Marcio Lacerda para a disputa do ano que vem, Siqueira negou que haja pressão. Segundo ele, agora é o momento de arrumar o partido. “Não queremos atrapalhar a administração dele, isso é uma decisão exclusiva e pessoal”, afirmou.