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Câmara dos Deputados lança comunidade virtual para discutir reforma políticaAlves sai em defesa de Vaccarezza após nota do PTDiretório nacional do PT tem ânimos exaltados contra VaccarezzaEmendas não resolvem articulação política, diz VaccarezzaInternautas apresentam 116 propostas na discussão da reforma política, diz VaccarezzaVacarezza diz que está "otimista" com a missão de fazer a reforma políticaSegundo o petista, há um sentimento de mudança e votação da reforma entre os parlamentares após a onda de protestos de junho. "Desta vez vai ter votação da reforma política", garantiu. Financiamento de campanha e sistema eleitoral são, de acordo com ele, os pontos que despertam maior interesse entre os parlamentares. Na manhã desta quarta, o deputado defendeu a adoção da consulta popular permanente nas eleições, modelo em vigor nos Estados Unidos, onde a cada pleito os eleitores são convidados a responder perguntas variadas. No caso da proposta de reforma política em discussão, Vaccarezza acredita que determinados pontos poderão ser levados à consulta do eleitorado. "Tem coisas que só o povo pode decidir. Aí teremos de recorrer a um referendo ou plebiscito", disse.
Questionado sobre o clima no PT após sua nomeação no Grupo de Trabalho, Vaccarezza desconversou, disse que não vai mais debater a proposta do plebiscito e que vai até ajudar o partido a recolher as assinaturas necessárias para aprovação de Decreto Legislativo convocando a consulta popular. "Não fico com medo de enfrentar posições difíceis", respondeu o deputado, que voltou a afirmar que faz parte "da linha de frente" de defesa do governo Dilma Rousseff.
Site
Qualquer internauta poderá acompanhar os debates e encaminhar sugestões para o Grupo de Trabalho por meio do Portal e-Democracia, hospedado no site da Câmara dos Deputados. A ideia do site da reforma é informar sobre o andamento dos trabalhos, abrir fóruns de discussão sobre cada item da proposta e oferecer dados sobre como funciona o sistema eleitoral em cada país. "O site vem ao encontro do que as ruas clamam", comentou o deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB), que faz parte do grupo.