O coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Política criado pela Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), defendeu nesta quarta-feira que a ação do grupo seja focada no "bom senso" e na busca do "pensamento majoritário" entre os parlamentares. Apesar de, pessoalmente, apoiar a proposta de voto em lista e financiamento público de campanha eleitoral, o deputado disse que não se pode impor à sociedade uma "ideia fixa" e que "se quiserem enquadrar" a reforma política nestas bandeiras, "o grupo não vai andar". "Nós temos de buscar a média que seja aceitável por todos", afirmou o petista.
Em pleno recesso, foi lançado nesta quarta um site dentro do Portal e-Democracia a fim de receber sugestões da população para a proposta final de reforma que será elaborada em 90 dias. Na apresentação do site, Vaccarezza ressaltou que não vai basear os trabalhos em ideias que já deram errado no passado. Ele anunciou que consultará as presidências da Câmara e do Senado para "acelerar" o processo no Congresso "sem comprometer a qualidade da proposta".
Segundo o petista, há um sentimento de mudança e votação da reforma entre os parlamentares após a onda de protestos de junho. "Desta vez vai ter votação da reforma política", garantiu. Financiamento de campanha e sistema eleitoral são, de acordo com ele, os pontos que despertam maior interesse entre os parlamentares. Na manhã desta quarta, o deputado defendeu a adoção da consulta popular permanente nas eleições, modelo em vigor nos Estados Unidos, onde a cada pleito os eleitores são convidados a responder perguntas variadas. No caso da proposta de reforma política em discussão, Vaccarezza acredita que determinados pontos poderão ser levados à consulta do eleitorado. "Tem coisas que só o povo pode decidir. Aí teremos de recorrer a um referendo ou plebiscito", disse.
Questionado sobre o clima no PT após sua nomeação no Grupo de Trabalho, Vaccarezza desconversou, disse que não vai mais debater a proposta do plebiscito e que vai até ajudar o partido a recolher as assinaturas necessárias para aprovação de Decreto Legislativo convocando a consulta popular. "Não fico com medo de enfrentar posições difíceis", respondeu o deputado, que voltou a afirmar que faz parte "da linha de frente" de defesa do governo Dilma Rousseff.
Site
Qualquer internauta poderá acompanhar os debates e encaminhar sugestões para o Grupo de Trabalho por meio do Portal e-Democracia, hospedado no site da Câmara dos Deputados. A ideia do site da reforma é informar sobre o andamento dos trabalhos, abrir fóruns de discussão sobre cada item da proposta e oferecer dados sobre como funciona o sistema eleitoral em cada país. "O site vem ao encontro do que as ruas clamam", comentou o deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB), que faz parte do grupo.
Em pleno recesso, foi lançado nesta quarta um site dentro do Portal e-Democracia a fim de receber sugestões da população para a proposta final de reforma que será elaborada em 90 dias. Na apresentação do site, Vaccarezza ressaltou que não vai basear os trabalhos em ideias que já deram errado no passado. Ele anunciou que consultará as presidências da Câmara e do Senado para "acelerar" o processo no Congresso "sem comprometer a qualidade da proposta".
Segundo o petista, há um sentimento de mudança e votação da reforma entre os parlamentares após a onda de protestos de junho. "Desta vez vai ter votação da reforma política", garantiu. Financiamento de campanha e sistema eleitoral são, de acordo com ele, os pontos que despertam maior interesse entre os parlamentares. Na manhã desta quarta, o deputado defendeu a adoção da consulta popular permanente nas eleições, modelo em vigor nos Estados Unidos, onde a cada pleito os eleitores são convidados a responder perguntas variadas. No caso da proposta de reforma política em discussão, Vaccarezza acredita que determinados pontos poderão ser levados à consulta do eleitorado. "Tem coisas que só o povo pode decidir. Aí teremos de recorrer a um referendo ou plebiscito", disse.
Questionado sobre o clima no PT após sua nomeação no Grupo de Trabalho, Vaccarezza desconversou, disse que não vai mais debater a proposta do plebiscito e que vai até ajudar o partido a recolher as assinaturas necessárias para aprovação de Decreto Legislativo convocando a consulta popular. "Não fico com medo de enfrentar posições difíceis", respondeu o deputado, que voltou a afirmar que faz parte "da linha de frente" de defesa do governo Dilma Rousseff.
Site
Qualquer internauta poderá acompanhar os debates e encaminhar sugestões para o Grupo de Trabalho por meio do Portal e-Democracia, hospedado no site da Câmara dos Deputados. A ideia do site da reforma é informar sobre o andamento dos trabalhos, abrir fóruns de discussão sobre cada item da proposta e oferecer dados sobre como funciona o sistema eleitoral em cada país. "O site vem ao encontro do que as ruas clamam", comentou o deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB), que faz parte do grupo.