Nova rodada de pesquisa realizada pelo Ibope, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que o governo de Antonio Augusto Anastasia (PSDB) tem a aprovação de 36% dos eleitores mineiros – índice superior ao do da presidente Dilma Rousseff (PT), que recebeu 33% de avaliação boa ou ótima em Minas. O levantamento ouviu no estado, 812 pessoas com mais de 16 anos entre 9 e 12 de julho.
A pesquisa também questionou os eleitores sobre a maneira adotada por Anastasia para governar Minas Gerais: 50% dos entrevistados responderam positivamente. Índice semelhante (49%) foi atingido pelo tucano quando medido o grau de confiança no governador. Neste quesito, Anastasia também foi superior ao de Dilma: 43% dos entrevistados disseram confiar na petista. O levantamento foi realizado depois das manifestações de rua em todo o país, que pediram melhores condições de vida e o fim da corrupção. Esta foi a primeira vez que a CNI mediu o desempenho dos governadores – por isso não há dados para comparação.
Entre o grupo de 11 governadores avaliados (Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), o pernambucano Eduardo Campos (PSB) foi o que recebeu maior índice de aprovação: 58% dos entrevistados consideram a sua gestão como ótima ou boa. Anastasia foi o quarto colocado. Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, recebeu 12% de indicações positivas – a pior avaliação.
Em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais o Ibope ouviu 812 eleitores em cada estado e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Nos demais estados, o Ibope ouviu 602 eleitores em cada um, com margem de erro de quatro pontos percentuais.
Queda A mesma pesquisa também fez a avaliação uma avaliação nacional do desempenho do governo Dilma ao ouvir em todo o país 7.686 eleitores, com mais de 16 anos em 434 municípios. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Os dados revelam que a aprovação do governo da petista caiu 24 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, realizada em junho, e atingiu 31%. O índice de brasileiros que consideraram o governo Dilma como “bom ou ótimo” foi de 31%, contra 37% que o consideram “regular” e 31% que avaliam como “ruim ou péssimo”. No levantamento anterior, divulgado em 19 de junho, o percentual de eleitores que aprovavam a gestão era de 55%. Na ocasião, a avaliação positiva havia caído oito pontos percentuais, depois de um recorde de 63%.
A avaliação pessoal da presidente Dilma passou de 71% na pesquisa do mês passado para 45% no levantamento atual. O índice de quem desaprova saltou de 25% para 49% entre junho e julho. O percentual de entrevistados que disseram “confiar” na petista também caiu – passou de 67% para 45%. Já o índice de quem não confia na presidente subiu de 28% para 50%.
Na pesquisa anterior, feita entre 8 e 11 de junho, os protestos nas ruas já tinham começado, mas eles se espalharam para todo o país na segunda quinzena do mês. A maioria dos eleitores (89%) aprovou as manifestações e mais de 30% reprovaram totalmente as ações dos políticos em resposta às reivindicações feitas nos protestos. De uma escala de 0 a 10, Dilma recebeu nota média 4, o Senado 3 e a Câmara, 2,8. Os governadores receberam nota média 3,6 e os prefeitos, 3,7.
A popularidade de Dilma Rousseff também sofre uma queda se comparada com os números envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela primeira vez desde o início de seu mandato, o índice de entrevistados que considera o governo Dilma pior que o governo Lula é o mais alto entre as opções apresentadas – 46% contra 25%. O percentual daqueles que consideram os dois governos iguais caiu de 57% para 42%, enquanto 10% avaliam a atual gestão como melhor que a anterior.
A área com pior desempenho para os entrevistados é a de saúde: apontada por 71% deles. A segurança pública foi citada por 40%, a educação por 37% e o combate às drogas por 24%. Já as áreas com melhor desempenho são a habitação (28%), combate à fome (23%), capacitação profissionais (22%) e energia elétrica (21%). (Com agências)
A pesquisa também questionou os eleitores sobre a maneira adotada por Anastasia para governar Minas Gerais: 50% dos entrevistados responderam positivamente. Índice semelhante (49%) foi atingido pelo tucano quando medido o grau de confiança no governador. Neste quesito, Anastasia também foi superior ao de Dilma: 43% dos entrevistados disseram confiar na petista. O levantamento foi realizado depois das manifestações de rua em todo o país, que pediram melhores condições de vida e o fim da corrupção. Esta foi a primeira vez que a CNI mediu o desempenho dos governadores – por isso não há dados para comparação.
Entre o grupo de 11 governadores avaliados (Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), o pernambucano Eduardo Campos (PSB) foi o que recebeu maior índice de aprovação: 58% dos entrevistados consideram a sua gestão como ótima ou boa. Anastasia foi o quarto colocado. Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, recebeu 12% de indicações positivas – a pior avaliação.
Em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais o Ibope ouviu 812 eleitores em cada estado e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Nos demais estados, o Ibope ouviu 602 eleitores em cada um, com margem de erro de quatro pontos percentuais.
Queda A mesma pesquisa também fez a avaliação uma avaliação nacional do desempenho do governo Dilma ao ouvir em todo o país 7.686 eleitores, com mais de 16 anos em 434 municípios. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Os dados revelam que a aprovação do governo da petista caiu 24 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, realizada em junho, e atingiu 31%. O índice de brasileiros que consideraram o governo Dilma como “bom ou ótimo” foi de 31%, contra 37% que o consideram “regular” e 31% que avaliam como “ruim ou péssimo”. No levantamento anterior, divulgado em 19 de junho, o percentual de eleitores que aprovavam a gestão era de 55%. Na ocasião, a avaliação positiva havia caído oito pontos percentuais, depois de um recorde de 63%.
A avaliação pessoal da presidente Dilma passou de 71% na pesquisa do mês passado para 45% no levantamento atual. O índice de quem desaprova saltou de 25% para 49% entre junho e julho. O percentual de entrevistados que disseram “confiar” na petista também caiu – passou de 67% para 45%. Já o índice de quem não confia na presidente subiu de 28% para 50%.
Na pesquisa anterior, feita entre 8 e 11 de junho, os protestos nas ruas já tinham começado, mas eles se espalharam para todo o país na segunda quinzena do mês. A maioria dos eleitores (89%) aprovou as manifestações e mais de 30% reprovaram totalmente as ações dos políticos em resposta às reivindicações feitas nos protestos. De uma escala de 0 a 10, Dilma recebeu nota média 4, o Senado 3 e a Câmara, 2,8. Os governadores receberam nota média 3,6 e os prefeitos, 3,7.
A popularidade de Dilma Rousseff também sofre uma queda se comparada com os números envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela primeira vez desde o início de seu mandato, o índice de entrevistados que considera o governo Dilma pior que o governo Lula é o mais alto entre as opções apresentadas – 46% contra 25%. O percentual daqueles que consideram os dois governos iguais caiu de 57% para 42%, enquanto 10% avaliam a atual gestão como melhor que a anterior.
A área com pior desempenho para os entrevistados é a de saúde: apontada por 71% deles. A segurança pública foi citada por 40%, a educação por 37% e o combate às drogas por 24%. Já as áreas com melhor desempenho são a habitação (28%), combate à fome (23%), capacitação profissionais (22%) e energia elétrica (21%). (Com agências)