A afirmação do petista, que comanda uma corrente interna chamada O Trabalho, foi feita logo após uma reunião extraordinária da direção da legenda, na sede do PT, em São Paulo. Durante o encontro, o grupo majoritário suprimiu do documento oficial da legenda, que será divulgado daqui a dois dias, um trecho onde eram feitas ressalvas à política de alianças do partido.
A direção petista está batendo cabeça sobre as regras do processo de eleição direta (PED) que definirá em novembro o novo comando da legenda.
Apesar da supressão do trecho sobre alianças do documento oficial do PT sobre a conjuntura nacional, a reunião de hoje terminou com uma vitória para os grupos considerados mais radicais do partido.
Ficou definido que 35% da verba de R$ 2 milhões destinada para a campanha interna serão divididos igualitariamente entre as correntes em disputa. O restante do valor será distribuído proporcionalmente à representação de cada corrente. A resolução anterior havia definido que o porcentual a ser dividido igualitariamente entre as correntes era de 20%.