O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, utilizou até argumentos emocionais para pedir à população que não fizesse mais protestos em frente ao prédio onde mora, em frente à Praia do Leblon (Zona Sul), mas o apelo foi entendido como provocação por ativistas. Pela internet, foram marcadas novas manifestações para esta quarta e quinta-feira, no nobre endereço. Nessa terça-feira, Cabral ainda foi hostilizado por moradores de Campo Grande, na Zona Oeste, onde uma adutora se rompeu, destruindo casas e provocando a morte de uma criança de 3 anos.
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Moradores xingam Cabral e Paes de corruptos e safadosCNI/Ibope: Cabral tem pior avaliação entre governadoresSérgio Cabral cria decreto para coibir atos de vandalismo durante protestosManifestantes continuam acampados perto do prédio de Sérgio CabralCabral admite que errou ao dialogar pouco com aliadosSérgio Cabral precisa de tempo pra superar queda, diz Eduardo CunhaO apelo provocou reação dos manifestantes. “Só porque ele pediu, agora eu quero ir mesmo”, disse um dos integrantes do grupo que organiza os protestos, batizados de “Ocupa Cabral”. Além da casa do governador, eles pretendem fazer barulho no centro da cidade. Os manifestantes pedem a renúncia do governador e o fim da violência policial contra os ativistas. Também querem que a comissão criada para apurar os atos de vandalismo seja declarada ilegal.
Processo
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) arquivou nessa terça-feira o inquérito em que Bruno Ferreira Teles era acusado de atirar um coquetel molotov contra policiais militares durante a manifestação de 22 de julho, na capital fluminense. No mesmo encaminhamento, o MP solicitou que a conduta do policial Diego Luciano de Almeida, que prendeu Bruno e o acusou de ter cometido o crime, seja investigada.