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Presidente Dilma faz pressão para liberar emendas no CongressoDilma paga emendas a prestação para acalmar baseCarvalho nega divergência entre ministros sobre projeto que trata de violência sexualMinistro Gilberto Carvalho reconhece falta de rapidez do governo“Não podemos usar sempre essa linguagem e esse preconceito de que qualquer emenda é apenas troca, é apenas uma forma de o parlamentar desviar recursos. É essa criminalização que leva as pessoas, muitas vezes, a achar que todo político é bandido, que todo político desvia recursos e isso não é verdade”, argumentou o ministro.
Liberação de R$ 2 bilhões
Perguntado sobre a reunião, ocorrida nessa segunda-feira (30) entre a presidenta Dilma Rousseff e dez ministros para discutir a relação do governo com o Congresso, Carvalho frisou que o Executivo tem dialogado com deputados e senadores para que as emendas sejam destinadas a obras que estejam dentro do plano do governo federal.
Em reunião com ministros, Dilma pediu rapidez na disponibilização de R$ 2 bilhões para agradar a base aliada no Congresso e garantir apoio a projetos estratégicos do Planalto
“A emenda não é para o deputado, não é para ele. Tem que ser retirada essa imagem. É um dinheiro para a população e que vai ser empregado em projetos. Em geral, temos procurado afinar com os projetos governamentais, de modo que eles contribuam para a realização do projeto do governo.”
Mesmo sem confirmar a negociação para liberar emendas, Carvalho minimizou o fato de se discutir o repasse aos parlamentares em meio ao cenário de cortes orçamentários. Segundo ele, o contingenciamento afeta todas as áreas, não apenas as emendas.
"Quando se faz um corte orçamentário, se corta parcialmente os recursos de cada uma das áreas de governo e as emendas fazem parte desse processo. Claro que elas padecem também na questão dos cortes, mas não se corta nada 100% e as emendas não podem ser cortadas. Insisto, que as emendas são um benefício para a população e estão dentro do programa de governo."