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Durante seu pronunciamento em São Paulo, Dilma Rousseff disse que o governo federal está atento às necessidades de lazer da população. Afirmou que não há como uma pessoa ter lazer se passa horas presa no transporte público. "As pessoas precisam de lazer nas suas vidas e não tem como ter lazer se passam seis horas de seus dias dentro de um transporte coletivo". A presidente informou que R$ 3 bilhões dos R$ 8,1 bilhões liberados para São Paulo irão para a construção de corredores e terminais exclusivos de ônibus.
Dilma Rousseff disse ainda que o governo se esforça para enfrentar os desafios da mobilidade urbana e seus custos. Por isso, ressaltou, o governo federal já desonerou as folhas de pagamento das empresas de ônibus. "Estamos propondo uma reunião com todos os agentes da mobilidade urbana para discutirmos as planilhas de custos", completou.
IDH
A presidente Dilma Rousseff ressaltou durante o anúncio dos recursos para São Paulo o crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no País nos últimos 20 anos e destacou que, conforme levantamento divulgado nesta semana, 74% dos municípios brasileiros têm um bom indicador. "É um ganho absolutamente significativo e mostra uma tendência de crescimento constante", disse.
Dilma Rousseff citou o avanço maior do IDH nos municípios das regiões Norte e Nordeste e afirmou que esse crescimento contribui para a redução da desigualdade no País. "Progredimos também em todos os indicadores e o avanço mais intenso foi o da educação", afirmou, citando a presença do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que foi ministro da área no governo Lula e início do governo Dilma. A presidente propôs incorporar ao IDH o desafio da mobilidade urbana "Hoje, damos um passo efetivo para reduzir a desigualdade, garantir transporte público rápido, seguro e com qualidade", concluiu