Tentar decifrar o enigma da esfinge José Serra. É essa a missão que terá, nesta sexta-feira ou na segunda-feira, o presidente do PSDB de São Paulo, Duarte Nogueira (SP), em encontro com o ex-governador de São Paulo. A reunião deveria ter ocorrido na semana passada, mas com a internação de Serra para fazer um cateterismo foi adiada. Oficialmente, será apenas uma sondagem, não se falará em candidaturas no ano que vem, até porque Serra continua tentando erguer o seu próprio palanque para a briga pelo Palácio do Planalto com partidos como o PPS, o PSD e o PTB.
Ter o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) como adversário, no entanto, é osso duro de roer. Por isso a torcida no PSDB é que Serra opte – o que ele próprio vem descartando – por se candidatar a uma cadeira na Câmara dos Deputados. Sua provável boa votação serviria para aumentar a bancada paulista na Casa, razão de muitos torcerem para que ele aceite a missão.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) aposta todas as fichas que Serra vai ficar no PSDB. Taxativo, FHC alega que ele não conseguiria levar um único vereador para o partido que optasse para disputar a Presidência da República. Ele diz que o ex-governador não tem mais o apoio nem da metade da bancada de São Paulo no Congresso.
O ex-presidente vai além. Rigoroso, Fernando Henrique prevê que Serra teria um fim melancólico para sua carreira se decidisse disputar o Palácio do Planalto pelo PPS. Não é à toa que o presidente da legenda, deputado Roberto Freire (PPS-PE), tem-se mostrado desanimado com a possibilidade, em conversas com aliados nos últimos dias.
Extraoficial
Na semana passada, quem teve uma longa e boa conversa com Serra foi o atual presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), virtual candidato do partido para enfrentar a candidatura à reeleição de Dilma Rousseff (PT). O telefonema foi dado logo que Serra deixou o hospital, depois da colocação do stent.
Toda esta movimentação no ninho tucano em torno de Serra é tratada como extraoficial. Até porque, conhecendo como conhecem o ex-presidenciável tucano, os líderes do PSDB sabem que certeza mesmo do que ele vai fazer só em outubro, quando acabar o prazo para a troca de partidos de quem pretende disputar as eleições do ano que vem.
Diretório
O PSDB reúne, terça-feira em Brasília, o diretório nacional do partido, para discutir o cenário político depois das manifestações de ruas dos estudantes e, principalmente, o quadro sucessório, com a queda da avaliação positiva da presidente Dilma Rousseff apontada por todas as pesquisas de opinião. Será uma reunião ampliada, pois terá a presença também de todos os presidentes estaduais da legenda.
Alckmin
A preferência do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é por uma candidatura de José Serra a uma cadeira na Câmara dos Deputados, para puxar a legenda e aumentar a bancada tucana na Casa. A decisão também abriria a vaga no Senado para uma negociação com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, ex-prefeito paulistano, ou quem sabe até com o PMDB. Se Serra insistir no Senado, no entanto, Alckmin aceita sem reclamar.
Ter o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) como adversário, no entanto, é osso duro de roer. Por isso a torcida no PSDB é que Serra opte – o que ele próprio vem descartando – por se candidatar a uma cadeira na Câmara dos Deputados. Sua provável boa votação serviria para aumentar a bancada paulista na Casa, razão de muitos torcerem para que ele aceite a missão.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) aposta todas as fichas que Serra vai ficar no PSDB. Taxativo, FHC alega que ele não conseguiria levar um único vereador para o partido que optasse para disputar a Presidência da República. Ele diz que o ex-governador não tem mais o apoio nem da metade da bancada de São Paulo no Congresso.
O ex-presidente vai além. Rigoroso, Fernando Henrique prevê que Serra teria um fim melancólico para sua carreira se decidisse disputar o Palácio do Planalto pelo PPS. Não é à toa que o presidente da legenda, deputado Roberto Freire (PPS-PE), tem-se mostrado desanimado com a possibilidade, em conversas com aliados nos últimos dias.
Extraoficial
Na semana passada, quem teve uma longa e boa conversa com Serra foi o atual presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), virtual candidato do partido para enfrentar a candidatura à reeleição de Dilma Rousseff (PT). O telefonema foi dado logo que Serra deixou o hospital, depois da colocação do stent.
Toda esta movimentação no ninho tucano em torno de Serra é tratada como extraoficial. Até porque, conhecendo como conhecem o ex-presidenciável tucano, os líderes do PSDB sabem que certeza mesmo do que ele vai fazer só em outubro, quando acabar o prazo para a troca de partidos de quem pretende disputar as eleições do ano que vem.
Diretório
O PSDB reúne, terça-feira em Brasília, o diretório nacional do partido, para discutir o cenário político depois das manifestações de ruas dos estudantes e, principalmente, o quadro sucessório, com a queda da avaliação positiva da presidente Dilma Rousseff apontada por todas as pesquisas de opinião. Será uma reunião ampliada, pois terá a presença também de todos os presidentes estaduais da legenda.
Alckmin
A preferência do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é por uma candidatura de José Serra a uma cadeira na Câmara dos Deputados, para puxar a legenda e aumentar a bancada tucana na Casa. A decisão também abriria a vaga no Senado para uma negociação com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, ex-prefeito paulistano, ou quem sabe até com o PMDB. Se Serra insistir no Senado, no entanto, Alckmin aceita sem reclamar.