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Para o secretário municipal de Relações Governamentais, João Antonio (PT), o bom resultado obtido pelo governo é fruto de um relacionamento harmonioso entre as esferas de poder e reflexo das demandas da cidade. “Nós temos pressa em governar. Há muitos temas a serem debatidos. Se a Câmara continuar contribuindo, a visão que a população tem da Casa vai melhorar”, diz.
Responsável por fazer a “ponte” entre o Executivo e o Legislativo, Antonio criou a prática de negociar os projetos dos vereadores antes de eles serem votados. “Isso facilita o trabalho e impede o desgaste do veto.” Para o presidente da Câmara, José Américo (PT), o mesmo ritmo ditará os trabalhos até o fim do ano. “Já há acordo entre os parlamentares para a votação de ao menos uma lei de cada um. E os novatos serão contemplados”, assegura o petista. Nos primeiros meses do ano, somente seis conseguiram emplacar alguma lei.
Gabinete
Para a oposição, o semestre apenas revelou a disposição de Haddad em “atropelar” o trabalho da Câmara Municipal em benefício próprio. “O governo agiu com muita gana para passar seus projetos, considerando o Legislativo uma extensão do gabinete do prefeito”, diz Ricardo Young (PPS). Além do PPS, apenas o PSDB e o PSOL não votam com a base aliada do prefeito