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Para Eduardo Campos, Dilma precisa "corrigir imperfeições" e ouvir aliadosNo Sertão de Pernambuco, Eduardo Campos faz cobranças ao governo federalCampos e Aécio Neves tentam isolar PT paulistaDilma pede solução rápida contra travas em transporteSenado prepara pauta de votação para pressionar governo Dilma97% do PSB de São Paulo é favorável à candidatura de Eduardo CamposEduardo Campos defende orçamento impositivoMaior número de inaugurações é natural, diz Eduardo Campos"Tenho certeza que foi por isso que Pernambuco votou maciçamente na presidente Dilma, porque sabia que ela iria dar continuidade à atenção que o presidente Lula sempre teve com o Estado", pontuou. O senador petista disse ter certeza, também, que "o governo estadual, na pessoa de Eduardo Campos, reconhece esse esforço assim como os movimentos sociais, prefeitos e prefeitas haverão de reconhecer".
Arraes
Em entrevista, Campos disse não ter percebido a cobrança de Humberto Costa, mas, no seu discurso respondeu à provocação. O governador disse da alegria de ver políticas públicas criadas por Miguel Arraes, seu avô, cujo governo beneficiou os pequenos agricultores, terem sido implementadas pelo governo federal e lembrou da participação dos governadores e dos órgãos de extensão rural com ideias e sugestões depois incorporadas pelo governo federal.
Frisou ainda, a necessidade de o Nordeste ser prioridade de um plano estratégico do governo visando à redução das disparidades sociais e econômicas. "O Nordeste tem um terço dos agricultores familiares do Brasil, mas detém apenas 10% do crédito, numa reprodução do que acontece na economia brasileira: a região tem 28% da população brasileira e tem 13,5% do Produto Interno Bruto (PIB)".
Campos não deixou, no entanto, de reconhecer as boas novas anunciadas pelo ministro. Frisou que pela primeira vez, existe um Plano Safra voltado para o semiárido, região onde a situação do pequeno agricultor ainda é mais dura e difícil. O Plano Safra para agricultura familiar existe há dez anos. "Este é um avanço concreto", disse. "Se não é o ideal, está se fazendo diferente, na direção de se ter uma política que compreenda as circunstâncias de uma região desértica, tem sinais de visão estruturante".