Manifestantes continuam acampados em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, na manhã desta segunda-feira. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 30 pessoas estão no local desde a noite da última sexta-feira (2). O grupo protesta contra o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e pede esclarecimentos sobre a suposta formação de cartel nas licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens (CPTM).
Na rede social, os manifestantes reclamaram da atitude da PM, que teria demorado para atender uma jovem que passou mal. Segundo depoimento do grupo, a manifestante Laila sofreu um ataque epilético na manhã desse domingo, e, apesar do pedido de ajuda, os policiais que acompanham o protesto teriam levado cerca de cinco minutos para socorrê-la.
Também no domingo, Luís Gustavo Chavez, de 23 anos foi preso acusado de pichar frases contra Alckmin em um dos muros do Palácio. O técnico de informática, de 23 anos, negou a autoria da pichação. Ele obteve um alvará de soltura expedido pela Justiça e foi liberado sem a necessidade de pagar a fiança, arbitrada em R$ 5 mil.