O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, em nota oficial distribuída nesta segunda-feira, repudia versão publicada em sites de que ele teria apoiado manifestação contra o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e que estaria incentivando manifestações contra o presidente do Senado, Renan Calheiros. "Repudio enfaticamente essas tentativas de me indispor com alguns dos maiores líderes do PMDB, o principal aliado do PT na sustentação do governo da presidenta Dilma Rousseff, com quem mantenho sistemática e construtiva relação", afirmou Carvalho.
Carvalho explicou ainda que, no final da tarde de sexta-feira, 26, alertado pelo Centro de Comando e Controle, acompanhou pessoalmente, durante cerca de 15 minutos, uma manifestação que se dirigia ao palco da JMJ na praia de Copacabana, onde estava o Papa Francisco, "com o objetivo de orientar as ações das forças de segurança e evitar confrontos entre manifestantes e peregrinos". Segundo ele, as principais palavras de ordem da manifestação eram pelo Estado laico e contra os gastos públicos realizados para dar suporte à JMJ.
O ministro prosseguiu justificando que, neste final de semana, "aproveitando-se de um vídeo desse episódio divulgado no Youtube alguns sites divulgaram a versão fantasiosa de que eu teria articulado e apoiado a manifestação contra o governador do Rio de Janeiro ou, ainda, de que estaria incentivando manifestações contra o presidente do Senado, Renan Calheiros".