Mais uma vez o clima na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) ficou tenso durante sessão no plenário da Casa. Nesta segunda-feira, a reunião relâmpago durou cerca de 30 minutos e terminou em agressão, empurra-empurra e troca de acusação entre manifestantes e seguranças. Enquanto os parlamentares discutiam a possibilidade de criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos do transporte público na capital, um dos jovens que protestava em uma das portas de acesso ao plenário tentou entrar no espaço para distribuir coxinhas. Nesse momento, os seguranças agiram e um dos manifestantes acabou atingido com um soco no olho. Com a confusão, o quorum foi derrubado e a sessão encerrada. Apenas três projetos da pauta - analisados antes da interrupção -, foram aprovados em 1° turno.
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O petista Adriano Ventura fez coro com Gilson Reis e pediu que o prefeito compareça à Casa para esclarecer as concessões e a forma de cálculo das tarifas. “Nós queremos não somente disponibilizar, mas compreender e contra-argumentar”, protestou. Ventura ainda classificou como “coragem e muita audácia” a declaração de Marcio Lacerda que chamou de preguiçosos os manifestantes que não buscaram no site da BHTrans as informações.
Em nota, a prefeitura afirmou que as informações já estão disponíveis desde o início do mês de julho. Ainda segundo informações da nota, desde o início da administração de Lacerda a capital caiu no ranking das passagens mais caras do país.
Desde o último dia 01 de agosto a Câmara voltou a ser ocupada por manifestantes. A intenção inicial dos manifestantes era apenas “recepcionar” os vereadores na volta do recesso, mas o protesto acabou se expandido e, desde então, a Casa segue ocupada. No mês de julho, os manifestantes ocuparam o Legislativo Municipal durante oito dias.
Com informações de Felipe Canêdo