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Auxílio-moradia de deputados está com os dias contados em MinasSem auxílio-moradia, Assembleia de São Paulo eleva bônus de gabinetePagamento de auxílio-moradia causa polêmica nos Ministérios PúblicosAssembleia de Minas deve cortar auxílio-moradia a deputados com imóveis em BHLíderes da Assembleia de Minas se calam sobre fim do auxílio-moradiaAção quer manter número de cadeiras na Assembleia de MinasAssembleia de Minas estuda como acabar com auxílio- moradiaAnualmente, o auxílio-moradia dos deputados mineiros consome cerca de R$ 2,3 milhões dos cofres públicos do estado. Além dos parlamentares em exercício da função, têm direito à verba os secretários de Estado Agostinho Patrus (PV), Cássio Soares (PSD), Wander Borges (PSB) e Gil Pereira (PP), licenciados do Legislativo. A Assembleia de São Paulo instituiu o auxílio só para quem não tem moradia em seu nome na capital paulista, depois de decisão judicial contrária ao pagamento, e a de Tocantins extinguiu a verba por causa das manifestações populares.
Pauta
No plenário, as lideranças fizeram acordo para discutir e votar as contas do senador Aécio Neves relativas a três anos de sua gestão à frente do governo mineiro. Sete anos depois de o político deixar o Executivo, e em ano pré-eleitoral, os pareceres do Tribunal de Contas do Estado emitidos à época passarão pelo crivo dos parlamentares. Nas contas de 2006, o estado apresentou uma previsão de R$ 27 bilhões e arrecadação de R$ 29 bilhões. Naquele ano, houve um superávit de R$ 81 milhões. O parecer do TCE opinou pela aprovação das contas com ressalvas feitas ao Executivo, mas sem entender que falhas constatadas não comprometiam a gestão. O TCE relatou que as metas constitucionais para gastos com saúde e educação foram cumpridas.
Também com ressalvas, o parecer de 2007 é pela aprovação das contas de Aécio. Naquele ano, o orçamento de R$ 30,5 bilhões foi incrementado com 230 decretos de créditos suplementares que o aumentarem em R$ 3,6 bilhões. A despesa foi de R$ 32,4 bilhões. A oposição tentou incluir emenda ressalvando que investimentos em saneamento estavam na conta do percentual constitucional de repasses para a saúde, mas foi derrotada em comissão especial.
No exercício de 2008, as contas do estado também apresentaram superávit, o que, segundo o relatório, foi insuficiente para conter o crescimento da dívida consolidada do estado. Naquele ano, o orçamento de R$ 35,5 bilhões foi acrescido de R$ 7,5 bilhões. Os gastos executados foram de R$ 39,3 bilhões. Ainda há na Assembleia projetos para aprovar contas de Aécio de 2009 e 2010.