São Paulo - Uma homenagem do Tribunal de Justiça paulista ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) se transformou nessa segunda-feira em palanque para aliados do presidente da corte, Ivan Sartori, enaltecerem sua gestão. Sartori, cujo mandato se encerra em dezembro, articula a aprovação de um dispositivo que permita sua recondução ao cargo, algo proibido atualmente.
Na reunião desta segunda-feira, coube ao desembargador Samuel Alves de Melo Júnior, escalado por Sartori, fazer as homenagens a Alckmin. O magistrado aproveitou para enaltecer a gestão do presidente da Corte. “Não fosse ter sua excelência autorizado a liberação de parte dos recursos pretendidos, sensibilizado pelas imperiosas necessidades do Judiciário paulista, pouco poderia ter sido trilhado”, disse, e elogiou a sinergia entre os órgãos. “Há estreita ligação entre as medidas do Executivo, que prestigiaram o Judiciário, e as ações que se concretizaram em face da coragem, da operosidade e da eficiência de nosso presidente”, completou.
Alckmin foi discreto em seu agradecimento pela honraria, mas fez menção à gestão de Sartori. “Registro o trabalho que esta sendo desenvolvido pelo presidente Ivan Sartori, com medidas que irão com certeza aprimorar ainda mais os trabalhos do Tribunal de Justiça e dar-lhe maior eficiência”, disse o tucano.
‘Júbilo’
O presidente do TJ falou por cinco minutos, suficientes para dizer que se sentia “abençoado por poder presidir uma cerimônia dessa envergadura e poder fazer muito pelo Judiciário”. “Pudemos realizar muito aqui no Tribunal de Justiça, inclusive por causa dessa parceria com o governador. Sou muito grato ao senhor por essa ajuda, força, confiança e por essa parceria”, declarou o presidente do tribunal, classificando Alckmin como “um grande governador”. O magistrado disse ainda: “É um dia de grande júbilo”.