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PF abre inquéritos sobre licitações de metrô em SPDuda Mendonça nega à PF ter participado de irregularidadesPF descobre elo entre campanha a governador do PSB e Duda MendonçaOperação da PF aponta devio de recursos públicos no ParanáA busca pela origem do dinheiro trouxe à tona fatos ligados ao crime eleitoral e que indicam fonte ilícita de rendimentos. As investigações permitiram colher elementos de prova que trazem indícios de práticas ilegais nas secretarias municipais de Ciência, Tecnologia, Turismo e Desenvolvimento Sustentável e de Agricultura.
Na primeira pasta, as investigações apontam para uma cobrança de valores como condição para a concessão de áreas públicas a instalação de empresas e indústrias e também para a autorização do funcionamento de estabelecimentos comerciais. Na Secretaria de Agricultura, fortes indícios revelam uma fraude em programa do Governo Federal destinado ao estímulo da produção familiar, com utilização de Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAPs) compradas ou cedidas por terceiros, que são utilizadas por um pequeno grupo de produtores (ou comerciantes) que forneciam com exclusividade para a Prefeitura Municipal, em detrimento de outros agricultores familiares.
A PF destaca que governo federal estabeleceu um limite para a compra direta de alimentos por Unidade Familiar (R$ 5,5 mil por ano), com o objetivo de estender o benefício a um maior número de agricultores familiares. No entanto, parte das DAPs apresentadas na Secretaria de Agricultura eram falsas fornecedores, sendo que, na realidade, um único fornecedor acabava recebendo valores superiores ao limite estabelecido.
Os mandados de prisão temporária são destinados aos principais colaboradores e operadores dos esquemas investigados. Já os mandados de condução coercitiva se dirigem a empresários que teriam se beneficiado do esquema ilícito de concessões.