(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ISSO É SÓ O COMEÇO

Mudanças no secretariado de Lagoa Santa é só o começo


postado em 07/08/2013 06:00 / atualizado em 07/08/2013 08:10

O afastamento do prefeito de Lagoa Santa, Dr. Fernando, pode ser apenas o início de uma longa novela de troca de cadeiras no Executivo municipal em razão de dezenas de recursos na Justiça Eleitoral. Cidades importantes de Minas viram seus projetos irem por água abaixo em situações semelhantes, como Mariana, na Região Central, com cinco administradores em apenas quatro anos, e Ipatinga, no Vale do Aço, com três na gestão passada. Em comum, os três casos têm como pano de fundo atos de corrupção que vão desde abuso de poder econômico nas campanhas eleitorais e improbidade até desvio de recursos públicos, com fraudes em setores prioritários para a sociedade como educação e coleta de lixo, entre outros.

Em Mariana, nem mesmo a realização das últimas eleições trouxe tranquilidade. A cadeira de prefeito – ocupada por cinco pessoas em sete trocas – foi assumida por Celso Cota (PSDB), eleito com 54% dos votos e considerado um político ficha-suja. Passados mais de 18 meses, Cota se mantém no cargo por força de uma liminar, que ainda não teve o mérito julgado, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG). Caso a decisão provisória seja derrubada, a população pode ser convocada para nova eleição. A consequência da indefinição política para Mariana, um dos sítios históricos mais importantes do país, tombado pelo patrimônio nacional, foi a perda de pelo menos R$ 8 milhões destinados à reparação de seus monumentos, entre eles o Casarão dos Morais, na Praça da Sé. O recurso foi devolvido por falta de prestação de contas.

CRECHES Em Ipatinga, durante o vaivém de três administradores, os moradores tiveram que enfrentar greve dos professores, atraso na liberação de recursos para creches e falta de pagamento na coleta de lixo. Em 2008, o prefeito eleito Chico Ferramenta (PT) teve sua diplomação suspensa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu substituto, Sebastião Quintão (PMDB), não chegou a esquentar a cadeira, porque foi cassado por abuso de poder econômico durante a campanha. Robson Gomes (PSB) assumiu um mandato tampão até a realização de eleições extemporâneas em 2010. Ele foi confirmado no cargo pelo eleitor, mas tampouco teve um governo tranquilo. Em sua gestão, enfrentou duas comissões parlamentares de inquérito (CPIs), sob a acusação de desvio de verba pública e  formação de quadrilha, mas acabou terminando o mandato.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)