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Alckmin tem todo interesse na apuração do cartel, afirma Serra 'Se for confirmado cartel, Estado é vítima', diz AlckminCPI sobre fraudes no Metrô tem 26 assinaturas em São PauloNessa terça-feira também, o TCE já tinha determinado um prazo de 48h para que o Ipem explicasse as controvérsias contidas na licitação do instituto. O conselheiro Sidney Beraldo, do TCE, tinha feito quatro exigências ao Ipem, que já afirmou que iria se manifestar dentro do prazo estipulado pelo órgão fiscalizador.
O tribunal pediu que o instituto justifique suas aquisições, explique-se sobre as quantidades pretendidas na licitação, informe quais são os outros concorrentes do contrato e que especifique o item 12 do edital, que despertou suspeitas de direcionamento. Nele, 80 diferentes tipos de objetos que serão adquiridos levam a seguinte inscrição: “MESA GABINETE (linha Z) - 2.400 X 2.800 X 730 mm”. Os demais itens apenas levam a descrição do objeto, como “divisória de mesa” e “mesa de reunião oval”, com as respectivas medidas.
O Ipem havia negado que a denominação “linha z” remeta a produtos de uma determinada empresa e afirmou que o uso da descrição não impediu a participação de nenhum concorrente na licitação. “Nenhum termo utilizado no item impediu ou direcionou a participação de qualquer empresa”, disse o instituto.
A posição do Ipem, divulgada em nota, reforçou o que o superintendente do órgão, Alexandre Modonezi, também alegou. Ele disse que “o fato de constar Linha Z no edital é uma mera casualidade, pois como se usou ‘Z’, poderia ter sido exemplificado com ‘X’, ‘Y’... o que de forma alguma tem o propósito de direcionamento”, afirmou.
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