O Senado prepara um projeto de minirreforma eleitoral que, apesar de ser semelhante ao analisado na outra Casa do Congresso, teria tramitação menos burocrática. Enquanto a Câmara formata uma proposta de emenda à Constituição sobre o tema — que precisa da aprovação de três quintos dos parlamentares — , o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sugeriu nessa terça-feira que as mudanças sejam feitas por meio de leis ordinárias, que requerem apenas maioria simples. Algumas das iniciativas que vão compor o texto da minirreforma são iguais às apresentadas pelos deputados, mas a ideia dos senadores, que contam com a base mais organizada, é justamente se antecipar aos colegas.
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Ibope mostra que 85% são a favor da reforma políticaOAB, CNI, CUT e Força Sindical vão debater reforma política Resposta do governo foi ousada, diz Berzoini sobre reforma políticaParticipação popular é essencial para reforma política não ser "cosmética", diz juizDeputados recebem sugestões de cidadãos para a reforma políticaOutro projeto estudado pelo Senado — muito semelhante a outro, já em tramitação na Câmara dos Deputados — é o que proíbe a troca de candidato por qualquer motivo que não seja morte ou doença incapacitante a menos de 20 dias da eleição. Isso evitaria casos como o do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz que, por problemas com a Lei da Ficha Limpa, indicou a mulher, Weslian Roriz, para disputar a chefia do Executivo distrital em 2010.