A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, em Varginha, no Sul de Minas que a inflação está "completamente sob controle". “Estou tranqüila em relação a isso”, afirmou a Dilma ao chegar à cidade, nesta manha, por volta 10h30, onde participa da inauguração de prédios do câmpus da Universidade Federal de Alfenas.
Nesta quarta-feira, o IBGE divulgou o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial. Houve deflação co uma registro da taxa de 0,03% em julho deste ano. Em junho, a taxa havia sido de 0,26%. Em julho do ano passado, a inflação foi 0,43%.
A presidente disse que, ao contrário da expectativa de alguns espacualistas, a inflação no país “vem caindo sistematicamente”. Dilma fez questão de frisar que o índice divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE é “um dos mais baixos registrados para o período” – se referindo à medição do instituto para o mês de julho.
Estardalhaço
Ao repercutir o índice inflacionário divulgado pelo IBGE, a presidente aproveitou para ironizar “o estaradalhaço” feito, sem citar nomes, de que a inflação no país caminhava para um cenário de descontrole. “Apesar de nenhum dado apontar para isso”, contra-argumentou. Segundo ela, a inflação apresentou crecimento, em especial nos primeros anos deste ano, por causa dos preços agrícolas praticados, princiaplmente, nos Estados Unidos. “Tivemos alguns problemas aqui também”, reconheceu ela, para em seguida reiterar: “estou muito tranqüila”.
Cesta básica
A presidente fez questão de ressaltar que, na mesma pesquisa do IBGE, divulgada nesta quarta-feira, houve queda também nos preços da cesta básica nas 18 capitais onde esses dados são coletados. Em Belo Horizonte, destacou Dilma, o recuo nos preços foi de 4,86%.
PIB e dólar
Dilma também assegurou que o país apresentará um PIB “bem mais robusto” que o verificado no ano passado – que ficou em 0,9%. “Não vou dizer qual é para não ser cobrada depois, se houver oscialação para cima ou para baixo”, disse a presidente diante da expectativa dos repórteres para que anunciasse uma estimativa para o crescimento das produção do Produto Interno Bruto.
Em relação ao dólar, Dilma disse que a alta do dólar está relacionada à política monetária peraticada pelos Estados Unidos. "Mas nada que o Brasil não teha condições de resistir", assegurou.