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Estado de Minas

Dilma volta a defender recursos do pré-sal para educação

Em visita a Varginha, no Sul de Minas, a presidente reitera defesa da destinação dos recursos dos royalties do petróleo para a educação


postado em 07/08/2013 13:43 / atualizado em 07/08/2013 13:58

Dilma com alunos e funcionários durante visita ao campus avançado da Universidade Federal de Alfenas, em Varginha(foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Dilma com alunos e funcionários durante visita ao campus avançado da Universidade Federal de Alfenas, em Varginha (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar, nesta quarta-feira, que as manifestações que eclodiram pelo país em junho deste ano mostraram que a população não quer "voltar para trás", mas sim olhar para frente. "Nesse mês de junho vimos várias manifestações no Brasil. As pessoas pedindo mais. Nós não vimos as pessoas querendo voltar para trás, vimos elas querendo ir para frente", afirmou, em inauguração do câmpus Varginha (MG) da Universidade Federal de Alfenas.

A presidente reafirmou que no Brasil, atualmente, as lutas são para ampliar direitos conquistados nos últimos dez anos. "Na Europa por exemplo se luta por mais emprego e por direitos perdidos, tanto trabalhistas como previdenciários. Aqui nós lutamos para ampliar e fazer avançar conquistas que tivemos nos últimos dez anos", afirmou.

Para Dilma, depois de superar a pobreza, o desafio é garantir serviços de qualidade para a população. "O Brasil vai ter de avançar em passos rápidos", afirmou. "Por isso, quero pedir mais uma vez a atenção dos senhores para esse momento especial de aprovação dos recursos do pré-sal e do pós sal para a educação. Vieram para o bem essas manifestações no sentido de acelerar esse processo", disse a presidente, em referência à aprovação do projeto que destina royalties do petróleo para a educação.

Ela destacou ainda que desde 2002 houve uma mudança na política em relação ao ensino superior, com criação de universidades federais. "Nós voltamos a criar universidades federais, temos 63 hoje contra as 45 que existiam em 2002", afirmou. E ressaltou a importância de expandi-las para municípios do interior do País. "Cada vez mais municípios do interior do Brasil vão sediar um campus universitário e isso significará desenvolvimento, expansão e oportunidade para a população do município e do entorno do município", afirmou.


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