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Líder do PMDB nega mal-estar por orçamento impositivoVotação do Orçamento Impositivo na Câmara ainda depende de acordoComissão aprova orçamento impositivo de emendasHackers invadem site do PMDB e perguntam sobre paradeiro de AmarildoBase governista confronta Planalto em votações de projetos na CâmaraAdiamento da votação do orçamento é vitória, diz líderVotação do orçamento impositivo fica para próxima terçaQuestionado se o orçamento impositivo não significaria "enfiar a faca na garganta" da presidente Dilma Rousseff, Cunha respondeu: "Ninguém enfiou faca em ninguém, isso é uma decisão de Parlamento, a qual o Parlamento vai liberar os recursos que ele já aprova numa lei orçamentária e nem o governo colocou faca em ninguém".
Ele reforçou que "isso é um assunto de Parlamento, aliás, a presidenta não tocou (nesse assunto) na reunião de segunda-feira, nenhum ministro me procurou para pedir qualquer coisa com relação a isso". O deputado ainda completou que "não vi a presidente expressar esse desconforto".
O texto da PEC está pronto para ser submetido ao plenário. Depois de votação em dois turnos, terá de ser encaminhado para o Senado. Parlamentares argumentam que o anúncio feito na semana passada, de liberação de R$ 6 bilhões em emendas parlamentares até o fim do ano para acalmar a base, mostra como as emendas estariam sendo usadas para "chantagem".
"Não vejo nesse orçamento impositivo nada que atrapalhe o Orçamento, que atrapalhe o governo, é bom para o País, é bom para o Parlamento, faz com que o Parlamento possa ficar livre da pecha de, cada vez que é liberada uma emenda, o Parlamento está sendo comprado", disse Cunha.