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PSDB ganha ação contra suposta propaganda de PadilhaEm Minas, Padilha diz que deixou 2014 de lado pelo Mais MédicosPadilha muda domicílio para SP e nega intenção eleitoralA candidatura de Padilha à sucessão do governador Geraldo Alckmin foi definida em meados de junho, quando ele transferiu o domicílio eleitoral de Santarém, no Pará, para São Paulo. A ordem, porém, era não falar publicamente sobre o assunto, para que o ministro não virasse alvo da oposição antes da hora.
O "acordo" começou a ruir quando o titular da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, antes do anúncio do Mais Médicos, que o candidato em São Paulo seria Padilha. "Você me pôs na fogueira", brincou o ministro da Saúde ao avistar Cardozo, na época também citado na lista dos pré-candidatos do PT ao Palácio dos Bandeirantes.
O presidente do PT paulista, deputado Edinho Silva, avalia que a "única chance" de enfrentar a "máquina do PSDB" é começar a mobilização por Padilha com antecedência. "Não dá para o PT ficar paralisado por causa das tarefas do Ministério da Saúde", afirmou Edinho. "Nós já cometemos esse erro em 2010, quando lançamos Mercadante em cima da hora", emendou o deputado, numa referência ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que na época perdeu a eleição para Alckmin.
Na tentativa de seguir o script combinado com Dilma, Padilha desconversa sobre a candidatura. "O meu foco, agora, é aprovar o Mais Médicos", diz ele. "Estou conversando com deputados, senadores e vou cumprir muitas agendas nos Estados." Lançado no mês passado para dar uma "marca" à saúde, antes do anúncio da entrada de Padilha no páreo, o Mais Médicos tem provocado fortes resistências da categoria, mas o governo acredita que a situação será revertida em breve. "Com o Prouni aconteceu a mesma coisa", lembrou o ministro, em alusão ao programa Universidade Para Todos, que oferece bolsas de estudos a estudantes carentes.
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