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Alckmin anuncia comissão para acompanhar investigações sobre cartel em SPAnotações pessoais dão base à investigação sobre cartel em SPE-mails dizem que Serra e Arruda sabiam de cartelTeixeira defende a criação de uma investigação forte, que vá além das informações apuradas até agora. "Os fatos estão vindo muito rapidamente, num volume muito grande. Isso requer uma investigação forte", justificou.
Desde 2011 (início desta legislatura) foram protocolados 24 requerimentos de instalação de CPI na Câmara, quatro foram indeferidas e três foram instaladas: a sobre Tráfico de Pessoas, a do Trabalho Escravo (encerrada sem votação do relatório) e a da Exploração Sexual. Como é permitido o funcionamento simultâneo de apenas cinco CPIs, restam três vagas e uma delas pode ser ocupada pela CPI da Privataria Tucana, protocolada pelo deputado Protógenes Queiroz (PCdoB/SP) em dezembro de 2011 e que ocupa o primeiro lugar na fila de solicitações. O requerimento pede a investigação das privatizações realizadas no governo Fernando Henrique Cardoso e está em vias de ser despachada pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN). A ação tem como base o livro Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr, que esteve envolvido no escândalo da violação do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB.
Enquanto o PT tenta viabilizar uma CPMI, deputados do PSDB paulista protocolaram ontem um requerimento para convidar o presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, e representantes das empresas Siemens, Alstom, CAF, Mitsui, Temoinsa e Bombardier para comparecer na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. Os tucanos acreditam que através de uma audiência pública será possível obter informações sobre o processo envolvendo as gestões Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. "É preciso esclarecer o que de fato ocorreu, os eventuais prejuízos ao erário público e, se comprovadas as irregularidades, quem foram os responsáveis. Se os governos foram lesados, os recursos precisam ser ressarcidos aos cofres públicos", argumentou, através de nota, o líder da bancada na Câmara, Carlos Sampaio (SP). ( - daiene.cardoso@estadao.com)