Jornal Estado de Minas

PGR denuncia Garotinho e Rosinha por desvio de R$ 650 mil do Rio de Janeiro

Segundo as investigações, o problema teria começado em 2003, quando o governo do Rio contratou, mediante dispensa de licitação, a Fundação Escola de Serviço Público (FESP) para fornecer mão de obra terceirizada ao Estado

Agência Estado
Roberto Gurgel, denunciou o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) e a mulher dele, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR) - Foto: José Cruz/ABr
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) e a mulher dele, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), por suspeita de envolvimento com o desvio de R$ 650 mil do Estado.

Leia Mais

Líder do PSD pede procedimento disciplinar contra deputado Anthony GarotinhoLíderes pedem abertura de sindicância contra GarotinhoDeputado Anthony Garotinho abre sigilo bancário e fiscalTRE cassa mandato da prefeita Rosinha GarotinhoGarotinho tenta reforçar nome com programa de rádioSTF arquiva inquérito que investigava GarotinhoPGR determina arquivamento de processo contra Adams Polícia Federal desarticula quadrilha no Rio acusada de desviar dinheiro públicoSenado diz que apura gasto de quase R$ 2 milhões com selos
Conforme a denúncia de Gurgel, o casal teria participado das irregularidades com o objetivo de obter recursos para financiar a pré-candidatura do político à Presidência da República em 2006. Na época, Rosinha governava o Estado.

Segundo as investigações, o problema teria começado em 2003, quando o governo do Rio contratou, mediante dispensa de licitação, a Fundação Escola de Serviço Público (FESP) para fornecer mão de obra terceirizada ao Estado. A FESP subcontratava Organizações Não Governamentais (ONGs) para executar os serviços.

"Tanto as contratações da FESP quanto as subcontratações das ONGs eram feitas em termos vagos e imprecisos, com vistas a facilitar o superfaturamento dos contratos, dificultar a fiscalização de seu cumprimento e desviar parte dos recursos públicos", sustenta o procurador.