As pautas e reivindicações levantadas pelas manifestações que atravessam o país, desde junho, demonstram a falta de sintonia entre o que querem adolescentes e jovens adultos, e a prática institucional de partidos e governos. A difusão da internet e das redes sociais, somada ao contexto internacional de protestos, deflagrado desde 2011, com a Primavera Árabe e o movimento Occupy Wall Street, são apontados como combustíveis dos movimentos de rua no Brasil. Fatores internos, no entanto, como maior acesso à educação e os gastos com megaeventos esportivos, são coprotagonistas na explosão de revolta da juventude.