Leia Mais
Prefeitos pedem a aprovação do projeto que muda os critérios de repasse do FPMTesouro repassará R$ 1,8 bilhão ao FPM nesta quinta-feiraRepasses do FPM em 2010 estão 4% menores que no ano passadoPrefeitos negociam com o governo federal novas cotas do FPMFPM deve ter perda de R$ 8 bi em 2013, diz Confederação Nacional dos MunicípiosEmancipação custará R$ 145 mi aos grandes municípios mineirosMunicípios mineiros deixaram de arrecadar R$ 862 mi com a desoneração de impostos Municípios clamam por um socorro de R$ 6,9 bilhõesReivindicações de prefeitos vão ter forte apelo nas eleições de 2014Dilma destaca necessidade de levar em conta FPM na discussão da reforma tributáriaPECs aprovadas no Senado dão mais verba aos municípios de MinasA PEC 33 será votada hoje na Comissão de Constituição e Justiça – e de lá segue direto para o plenário do Senado, onde serão necessários os votos de 49 parlamentares. Relator da matéria na CCJ, o senador Gim Argello (PTB-DF) apresentou na semana passada parecer favorável ao aumento na composição do FPM. “Acreditamos que o aumento proposto de 3,5 pontos percentuais no fundo deve representar alívio para a situação fiscal dos municípios, além de melhorar a repartição tributária entre os entes federativos”, escreveu ele, completando que a PEC é “realista, razoável e merece ser acolhida”.
Sensibilidade
Mas nem todos os integrantes da CCJ pensam assim. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) – que relatou anteriormente a PEC, quando ela tramitava apensada em outros projetos – é contra. Em relatório apresentado em junho, o tucano argumentou que o texto deveria ser rejeitado porque implicará a redução da participação do governo federal na arrecadação do Imposto de Renda e do IPI, justamente em um momento de estagnação econômica e desconfiança sobre as perspectivas das finanças públicas brasileiras.
Clésio Andrade se diz otimista em relação à aprovação da PEC no Senado e na Câmara dos Deputados. “Temos notado hoje uma independência maior do Legislativo em relação ao Executivo. Depois de aprovado no Senado, vamos mobilizar para que seja aprovado na Câmara”, planeja o mineiro, que não acredita em uma interferência do Palácio do Planalto contra a matéria. Até porque, na avaliação de Clésio, o governo vem sofrendo uma pressão dos municípios e de se “sensibilizar” para a causa municipal.