Paulo Bernardo comentou, ainda, que a espionagem é uma atividade tão antiga quanto a vida nas cavernas, quando um grupo já espionava a atividade de outro. "Todo mundo sabe que existe espionagem e que os governos buscam informações, mas estamos falando aqui de uma espionagem em massa", acrescentou.
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Marco Civil da Internet não impede espionagem, diz relator Cardozo diz que governo avalia questionamentos aos EUA sobre espionagemPatriota minimiza caso de espionagem de votos da ONUDilma e Cardozo discutem denúncia de espionagemPeritos que viajaram aos EUA apontaram ameaças da ciberespionagem, diz PatriotaComissões da Câmara debatem espionagem feita pelo governo dos EUABrasil levará à ONU insatisfação sobre espionagemSegundo Paulo Bernardo, nem mesmo a atividade de prevenção ao terrorismo justifica a quebra de sigilo indiscriminada ao conjunto da população. "Tem que haver um limite. Temos muitos problemas novos que não estavam colocados e temos de resolvê-los. As pessoas acham que a internet é um playground, mas, na verdade, é um mega ambiente de negócios. Temos de olhá-la por essa ótica, também", comentou.
O ministro das Comunicações criticou a postura de empresas como o Google que, apesar de estarem baseadas também no Brasil, se recusam a obedecer a legislação brasileira e, inclusive, não conseguem ser tributadas da mesma forma que as empresas nacionais.