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Ministro quer fim de financiamento privado de campanhaJuiz defende discutir campanha e sistema eleitoralSerra critica campanha antecipada em agenda na BahiaChinaglia defende reforma maior para doações eleitoraisFinanciamento exclusivo não atrapalhará eleição, diz Alckmin Fux e Barbosa votam pelo fim das doações de empresas para campanhas eleitoraisSupremo analisa doação de dinheiro para campanhas eleitoraisEm audiência na Câmara, OAB e UNE defendem financiamento público de campanhaApesar de reconhecer o efeito “deletério” (nocivo) da influência do capital no processo político, o diretor executivo da Transparência Brasil disse que não há uma fórmula pronta para resolver o problema. “O grande eleitor no Brasil é o dinheiro. Isso causa muita preocupação. Você tem compradores de um lado e vendedores de outro. Tem algo altamente valorizado que são as decisões futuras. Os vendedores são os políticos e os compradores são as empresas. O que a empresa compra: promessa de decisão futura. E isso não tem como proibir”, destacou.
Ele enfatizou que as regras eleitorais já preveem mecanismos para coibir fraudes, mas a Justiça eleitoral não tem condições de fiscalizar todas as prestações de contas de todos os candidatos do país. “Você pode tentar reduzir a influência das empresas, que é deletéria. Mas não se tem uma fórmula mágica. É um mecanismo muito difícil que vários países enfrentam. Não tem solução. Depende de uma evolução, que depende de vários fatores.”
Um dos fatores, segundo Abramo, passa por uma maior participação do cidadão no processo político. Mas isso, no entanto, não teria eficácia em um plebiscito para tratar de pontos da reforma política. “Plebiscito é uma maluquice. As questões são complicadas demais. Faz sentido as pessoas dizerem que querem que o transporte público funcione melhor. Agora, quero voto distrital? As pessoas não fazem nenhuma ideia do que seja. Não é posição elitista. As pessoas não são capazes de votar naquilo que elas não compreendem.”
Criado em julho, o grupo de trabalho da Câmara para discutir a reforma política tem prazo e três meses para apresentar uma proposta de reforma a ser votada posteriormente pel