Leia Mais
Aliados de Cabral enterram CPI da Região SerranaPaes diz que respeitará decisão sobre comando de CPIPT do Congresso quer CPI para investigar cartel em SPAto em frente à casa de Eduardo Paes pode se tornar ocupaçãoNa reposta publicada hoje(16), no Diário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Jorge Felippe informa que “depreende-se que a composição da CPI apresenta tributo numérico escorreito, pois as quatro vagas da CPI pertencem indubitavelmente ao bloco parlamentar Por um Rio Melhor segundo a proporcionalidade existente pelas bancadas de representação à Câmara Municipal”.
No ato protocolado no gabinete da presidência, os vereadores pediram a imediata suspensão dos trabalhos da comissão, por tempo indeterminado. “Em razão da questão de ordem a ser apresentada na próxima sessão da Casa e que merece ser apreciada, ainda que ad cautelam, no que tange a inobservância do critério de proporcionalidade partidária, para constituição válida e regular da referida comissão”, diz o texto do ofício conjunto.
O grupo declara ainda que, de acordo com o Precedente Regimental n° 20/2001 da Câmara, o preenchimento de vagas da CPI permitiria que elas fossem ocupadas por vereadores que pediram a criação da comissão. “O preenchimento das quatro vagas existentes para a composição da comissão parlamentar de inquérito, observará a proporcionalidade partidária dentre as lideranças que manifestarem o desejo de participar e que indiquem seus representantes dentro do prazo regimental", indica o texto do ato administrativo.
Eles observam também que “as vagas foram única e totalmente preenchidas por apenas um bloco parlamentar, situação que afronta o direito de participação das minorias, por inobservar o critério de proporcionalidade. Aliás, a obediência a proporcionalidade encontra-se expressa no Artigo 59 do Regimento Interno.
O autor da instauração da CPI, vereador Eliomar Coelho, disse à Agência Brasil que na primeira sessão da Câmara, o grupo vai apresentar um recurso pedindo que a questão da proporcionalidade seja decidida em plenário. "Queremos que o plenário decida. Vamos esgotar todas as possibilidades antes de entrar na Justiça".
A CPI foi criada para apurar a implantação, fiscalização e operação do transporte coletivo de passageiros por ônibus no Rio de Janeiro.