Em meio a mais uma ameaça de peemedebistas em derrubar os vetos presidenciais na sessão marcada para as 19h desta terça-feira, Dilma Rousseff iniciou o dia com afagos à base aliada. Durante o programa semanal de rádio Café com a presidente, ela elogiou deputados e senadores por causa da aprovação do projeto que destina 75% dos royalties do petróleo para educação (o governo queria 100%) e 25% para a saúde. Mais tarde, recebeu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no Palácio do Planalto, como forma de
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Congresso aprecia vetos presidenciais na próxima terça-feiraMinistro pede bom senso ao Congresso para votar vetos da presidenteGoverno ameaça ir ao STF se Congresso derrubar vetosDilma pede tempo a Renan Calheiros para negociar vetosA estratégia deu certo. Pelo menos por enquanto. Depois do encontro com Dilma, o presidente do Senado recuou e disse que a pauta só será definida após a reunião de líderes, que acontece hoje à tarde. E disse mais: só serão analisados os vetos que tiverem consenso. “Você pode priorizar a apreciação de qualquer veto. Pode, em função da negociação, deixá-los para apreciar em uma outra oportunidade. Esse é um aprendizado, nós temos que estabelecer critérios para ver o que vamos apreciar”, afirmou Renan.
Ainda nessa segunda-feira, durante visita a São Bernardo do Campo, no ABC paulista, Dilma distribuiu mais afagos. Ao lado da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e do prefeito Luiz Marinho (PT), Dilma anunciou investimento de R$ 2,1 bilhões em obras de mobilidade urbana e moradias nas sete cidades da região. Para agradar os sete prefeitos, ela elogiou a existência do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, um fórum que reúne os sete administradores da região para planejar obras de infraestrutura em conjunto. “É um exemplo de como é possível planejar e executar investimentos conjuntos de forma racional e mais eficiente. É uma iniciativa que pode ser seguida por diversas regiões do país”, afirmou a presidente.